
Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças em África (CDC África) afirmaram que 24 países notificaram infeções pelo vírus desde o ano passado, sendo o mais recente o Malaui, que notificou os seus primeiros casos no dia 16.
"Até agora, foram confirmados quatro casos [no Malaui]. Três deles são adultos, um é uma criança de dois anos e nenhum deles tem historial de viagens recentes, o que significa que tem havido circulação de casos dentro do país", disse o gestor adjunto de incidentes do CDC África, Yap Boum, numa conferência de imprensa.
"Portanto, a vigilância será um grande desafio para rastrear e encontrar grupos de casos", acrescentou.
Ainda assim, o gestor adjunto considerou como uma "notícia promissora" o facto de o número de novos casos confirmados no continente na última semana (504) ter sido inferior ao da semana anterior (534).
A República Democrática do Congo "tem sido e continua a ser o epicentro deste surto", sendo responsável pela maioria dos casos e mortes.
Quanto à vacinação a nível continental, dez países receberam a vacina e sete países estão atualmente a vacinar, sendo que o último a começar foi a Libéria, afirmou Boum.
Até à data, foram distribuídas pouco mais de 1,44 milhões de doses de vacinas para combater a doença em África.
A agência de saúde da UA declarou a mpox uma emergência de saúde pública de segurança continental a 13 de agosto e, no dia seguinte, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o estado de alerta sanitário internacional para a doença, uma medida que a OMS decidiu prolongar.
A mpox é uma doença infecciosa que pode causar erupções cutâneas dolorosas, inchaço dos gânglios linfáticos, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas e falta de energia.
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