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O diretor executivo da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI), Pedro Neto, disse hoje que a província moçambicana de Cabo Delgado vive uma "guerra de guerrilha", com um escalar de violações dos direitos humanos pelas duas partes em conflito.
"É a situação de uma guerra de guerrilha. Não obedece a qualquer lei e tem havido muitos atropelos aos direitos humanos, quer por parte das guerrilhas, quer por parte das forças de defesa, dos militares", afirmou Pedro Neto.
Entre os exemplos mais recentes apontados por Pedro Neto está um vídeo onde se vê uma mulher a ser perseguida, torturada e morta por homens com uniformes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, situação denunciada pela secção da AI para a África Oriental e África Austral, que pediu ao Governo moçambicano uma investigação independente aos factos.
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