O programa, implementado pela organização International Development Enterprise (IDE), já beneficiou 670 famílias e prevê chegar a outras 42 na povoação de Cateme, em Moatize, província de Tete, local de reassentamento outrora polémico e que tem sido palco de ações sociais da empresa.

"Com esta produção, as famílias têm a possibilidade de assegurar o seu sustento [alimentar] e também de ter rendimento com a venda dos produtos", refere Victor Zimba, representante da Vale em Cateme.

Milho, amendoim e feijão lideram a produção dos residentes que receberam enxadas, catanas e regadores, juntamente com 20,6 toneladas de sementes, 33,6 toneladas de fertilizantes e apoio técnico.

As minas da Vale estão localizadas em Moatize e sua abertura há nove anos para extração de carvão, segunda maior fonte de exportações de Moçambique (19,5% do total), obrigou à transferência de povoações e comunidades num processo polémico.

Poucos meses depois da mudança, sucederam-se queixas e protestos dos moradores sobre a deficiente construção das novas habitações, dificuldades de acesso à água potável, terra arável e energia elétrica, problemas que a empresa mineira tem vindo a resolver.

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