Além de entidades envolvidas na construção do gasoduto Nord Stream 2, também são alvo novamente de sanções "vários novos proprietários de navios anteriormente bloqueados", no âmbito da Lei de Proteção da Segurança Energética da Europa (PEESA).

"Todos os alvos estão a ser sancionados de acordo com a ordem executiva (...) que autoriza sanções no que diz respeito a atividades estrangeiras prejudiciais específicas do Governo da Federação Russa", pode ler-se no comunicado do Departamento de Estado norte-americano.

Entre a longa lista de sancionados estão diversas empresas que operaram no setor marítimo da economia russa, incluindo o Serviço de Resgate Marinho (Marine Rescue Service, em inglês), serviço estatal da Rússia.

O Departamento de Estado visou também dez embarcações associadas ao Serviço de Resgate Marinho da Rússia.

As entidades sancionadas ficam com todos os bens que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controlo de pessoas dos EUA bloqueados e estes devem ser comunicados ao Departamento do Tesouro, frisou também a diplomacia norte-americana.

"Estas proibições incluem qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços por, para ou em benefício de qualquer pessoa bloqueada e o recebimento de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços de qualquer pessoa", pode ler-se na nota.

O Nord Stream 2 é o segundo gasoduto entre o oeste da Rússia e nordeste da Alemanha, passando sob o Mar Báltico, com aproximadamente 1.200 km de extensão, e foi construído entre maio de 2018 e setembro de 2021.

Tanto este como o Nord Stream 1 - foram danificados após um ataque com explosivos, em setembro de 2022, cuja autoria não foi reivindicada.

 

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