"Este decréscimo deveu-se essencialmente as manifestações violentas pós-eleitorais, que afetaram negativamente o processo do recenseamento militar", lê-se no documento, enviado hoje à comunicação social, no qual se refere que em 2024 foram inscritos 280.851 jovens.

As autoridades ultrapassam a meta estabelecida para este ano, que era de recensear 221.141 jovens moçambicanos.

Segundo o Ministério da Defesa moçambicano, do total de 255.700 jovens inscritos, entre 02 de janeiro e 28 de fevereiro, 160.957 são homens e 94.743 são mulheres.

As províncias de Manica, Cabo Delgado e Tete registaram o maior número de inscritos, num processo que contou com 1.670 postos de recenseamento, dos quais 1.499 fixos e 171 móveis.

"Gostaríamos de fazer o uso desta oportunidade para comunicar que, embora o processo tenha terminado em fevereiro, decorre até o dia 31 de março de 2025 o período de regularização do recenseamento militar", acrescentou o ministério, pedindo a todos os jovens que se recenseiem.

O recenseamento militar decorreu em todo o país e em missões diplomáticas e consulares para o caso de jovens moçambicanos residentes no estrangeiro, num processo que abrangeu todas as pessoas que não tenham ultrapassado os 35 anos.

O exercício é feito no início de cada ano e não implica automaticamente a incorporação no serviço militar, pois este ato está sujeito a testes de aptidão e ao número definido anualmente para o ingresso nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

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