"Este valor representa um crescimento de 2% comparado com os resultados de 2016", afirmou Emanuel Chave, falando durante a reunião de balanço das atividades de 2017 que juntou hoje em Maputo quadros e parceiros da instituição.
Apesar dos bons resultados, observou o presidente do Conselho de Administração da empresa, os aeroportos moçambicanos registaram, em 2017, um decréscimo no que respeita à procura em 6,3% face ao ano anterior.
"O movimento das aeronaves teve um decréscimo de 12,6% comparado com o ano anterior e na componente de manuseamento de carga houve um cumprimento do plano em 97,3%, mas um decréscimo de 4% quando comparado com o ano anterior", acrescentou Emanuel Chave, que não abordou a questão da dívida da empresa.
Em abril, a organização da sociedade civil Centro de Integridade Pública (CIP) alertou para a dívida acumulada da ADM, considerando que a empresa precisa de reformas profundas.
"A análise das atividades e fluxos financeiros da ADM leva à conclusão que, neste momento, em Moçambique, não existem recursos necessários para que esta empresa possa seguir operando sem reformas profundas", referiu o CIP, numa nota de análise consultada na altura pela Lusa
Em 2016, o mais recente exercício analisado pelo CIP, o prejuízo da ADM aumentou 3.000 milhões de meticais (43 milhões de euros), registados em 2015, para 7.700 milhões de meticais (111 milhões de euros).
EYAC // EL
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