"Em nome da EAGB e em meu nome próprio queria pedir desculpas aos nossos clientes pelos transtornos causados pela EAGB em termos de fornecimento de energia nos últimos dias", afirmou René Barros, diretor-geral da empresa.
René de Barros, que falava à imprensa durante um encontro com o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, para tentar ultrapassar o problema, explicou que situação "é difícil".
"Estamos a sair de uma produção quase inexistente, que dava só para fornecer água, e neste momento estamos com 15 megawatts e alimentar aquela central é muito difícil", disse.
René Barros disse que o que está acontecer prende-se com o facto de estar a decorrer um processo para encontrar um "problema definitivo para o fornecimento de eletricidade".
"O motivo desta reunião é precisamente para encontrarmos uma situação transitória enquanto estamos na busca de uma situação definitiva para o problema da eletricidade", salientou.
O diretor-geral da empresa responsável pelo fornecimento de luz e água a Bissau disse também que a EAGB é "extremamente complicada".
"A dificuldade que temos é que a EAGB vende muito mal o seu produto. O preço que a EAGB pratica no quilowatt não consegue cobrir o custo que suporta para o produzir. Estamos a falar do problema da tarifa e a EAGB tem de encontrar uma forma de equilibrar as contas", afirmou.
A capital da Guiné-Bissau tem sofrido nas últimas semanas longas falhas no fornecimento de água e luz. Entre quinta-feira e domingo não houve qualquer fornecimento de água e luz.
A EAGB voltou a fornecer eletricidade e água na segunda-feira ao final do dia, mas a luz voltou a faltar hoje de manhã.
MSE // VM
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