Com a abertura deste novo centro, o de Gemunde encerra na sexta-feira, referiu, em comunicado.

A montagem deste novo espaço, feito em cerca de duas semanas, teve como objetivo aumentar a capacidade de vacinação da população que, agora, vai ser mais do dobro dado passar das 1.000 inoculações por dia para as 2.200, explicou.

Outro dos propósitos foi o de assegurar melhores condições de conforto e segurança para cidadãos, profissionais de saúde E para voluntários, tendo em conta o período de frio e chuva desta altura do ano, sublinhou a autarquia.

Este novo centro, com uma área útil total de 1.800 metros quadrados, tem uma sala de vacinação de 450 metros quadrados com 12 boxes, uma sala de preparação e outra de emergência e um gabinete de apoio.

Além desta área de vacinação, tem uma sala de recobro com 300 metros quadrados e capacidade para 70 lugares sentados.

A estas junta-se uma sala de espera, também de 300 metros quadrados, e um total de 90 lugares sentados.

O novo espaço de vacinação vai implicar 30 profissionais de saúde e três administrativos, ressalvou a câmara.

A estes somam-se 20 voluntários do Compromissum -- Centro de Voluntariado da Maia, seis enfermeiros, quatro auxiliares de saúde e outros quatro auxiliares de serviço, todos disponibilizados pelo município.

O centro de vacinação vai funcionar, ininterruptamente, de segunda-feira a domingo.

Mostrando-se ciente da importância da testagem e vacinação em larga escala, o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, expressou, citado no comunicado, "a determinação em repensar permanentemente as respostas, através do incremento dessas ferramentas de combate à pandemia de covid-19".

A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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