Em causa está uma verba no valor de 500 milhões de dólares (459 milhões de euros) prometida em janeiro pelo MCC às autoridades moçambicanas.

Falando hoje em Washington, o ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, apontou a promoção de investimento na agricultura comercial, conetividade e transporte rural e mudanças climáticas e desenvolvimento costeiro.

"Os importantes e estratégicos investimentos a serem feitos em Moçambique, em sede do Compacto II, certamente irão refletir-se na agenda de crescimento, desenvolvimento económico e social e combate à pobreza, objetivos nos quais Moçambique e os Estados Unidos da América estão em sintonia", disse Tonela, segundo um comunicado divulgado hoje.

O apoio à construção de resiliência, face ao impacto das mudanças climáticas, constitui uma área com maior necessidade de intervenção, prosseguiu aquele governante.

Max Tonela avançou que "a crescente tendência para a ocorrência mais cíclica de fenómenos naturais, mais destrutivos e severos" impõe ações de financiamento urgentes.

O ministro da Economia e Finanças de Moçambique apontou a província da Zambézia, centro do país, como o principal destinatário dos projetos que serão desenvolvidos no âmbito do financiamento do MCC.

Por seu turno, Kennet Miler, diretor do MCC em Moçambique, adiantou que está em curso o processo de aprovação final das verbas asseguradas no quadro por esta entidade.

"Está tudo a correr muito bem [para a aprovação final da verba], temos um pacote de 500 milhões de dólares que está em discussão e estamos na fase final para a aprovação", enfatizou Miler.

 

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