Foi o terceiro resultado anual mais elevado da indústria brasileira nos últimos 15 anos, ficando atrás apenas de 2010, quando o setor registou uma subida de 10,2%, e de 2021, quando registou um crescimento de 3,9%, resultado inserido no contexto de recuperação da pandemia de covid-19, após o setor sofrer uma queda de 4,5% em 2020.
De modo geral, o crescimento do setor industrial em 2024 pode ser entendido a partir de alguns fatores, segundo o IBGE, "como o maior número de pessoas incorporadas pelo mercado de trabalho, a queda na taxa de desocupação, aumento nos salários e o incremento no consumo das famílias, beneficiado pelos estímulos fiscais, maiores redimentos e a evolução na concessão do crédito".
A produção industrial do país sul-americano fechou 2024 num patamar 1,3% superior ao registado em fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia de covid-19, mas 15,6% abaixo do recorde alcançado em maio de 2011.
As principais influências para o crescimento foram registadas nos setores de veículos automotores, reboques e carroçaria (12,5%), equipamentos de informática, produtos eletrónicos e óticos (14,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,2%), produtos alimentícios (1,5%) e produtos químicos (3,3%).
Por outro lado, em dezembro, o desempenho da indústria no Brasil registou queda de 0,3% face a novembro, o terceiro mês consecutivo com números negativos.
CYR // JMC
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