De acordo com o canal de televisão libanês Al Manar, o bombardeamento das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), dirigido contra um edifício de habitação, deixou a casa completamente queimada e provocou ainda vários feridos.

O jornal libanês 'L'Orient-Le Jour' disse que o o alvo do ataque era um membro do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), mas o grupo palestiniano não fez até ao momento qualquer comentário a este ataque.

O ataque a este campo, situado a cinco quilómetros da segunda cidade mais importante do país, Tripoli, é o primeiro das IDF no norte do Líbano desde que os confrontos com a milícia xiita Hezbollah começaram, a 08 de Outubro de 2023.

Desde então, cerca de dois mil libaneses morreram. Mais de 1,2 milhões foram ainda deslocados por uma onda de bombardeamentos desde que Israel iniciou uma invasão terreste do país vizinho na terça-feira.

Também esta manhã, uma série de explosões foram ouvidas nos subúrbios a sul de Beirute, depois do exército israelita ter emitido ordens de evacuação para vários subúrbios da capital do Líbano.

De acordo com a agência de notícias France-Presse, havia nuvens de fumo a subir da área próxima do aeroporto de Beirute.

As IDF tinham de madrugada emitido um novo aviso ordenando a retirada dos residentes de alguns edifícios no sul de Beirute e daqueles localizados num raio de 500 metros.

O porta-voz das IDF em árabe, Avichai Adrei, disse, num comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter), que o exército iria atacar alvos do movimento xiita libanês Hezbollah na área "num futuro próximo".

A televisão Al Manar também relatou esta madrugada ataques armados de Israel nas cidades de Bardala, a noroeste de Ramallah, e Burga, perto de Nablus.

Ainda esta manhã, o Hezbollah afirmou estar envolvido em confrontos com as tropas israelitas na fronteira entre o sul do Líbano e o norte Israel.

"Os soldados israelitas inimigos tentaram novamente avançar em direção aos arredores da aldeia do município de Adaysseh" e "os confrontos continuam", afirmou o grupo em comunicado.

As hostilidades na região do Médio Oriente eclodiram depois de o Hamas, aliado do Hezbollah, ter atacado Israel, a 07 de outubro de 2023, causando cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Em resposta, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 750 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, de acordo com as autoridades locais.

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