"Acredito que Scott e eu vamos criar um fundo soberano incrível. Outros países muito mais pequenos já os têm e não são os EUA. Temos um potencial incrível neste país", disse, aludindo ao seu nomeado para secretário do Tesouro, Scott Bessent, em declarações prestadas na Casa Branca.
Ao falar sobre este fundo, Trump avançou o exemplo da Tiktok, abrindo a porta à sua aquisição.
"Vamos fazer alguma coisa. Talvez com a Tiktok ou talvez não. Podemos colocá-la no fundo soberano", disse, acrescentando que há "um monte de coisas" que podem ser incluídas no fundo.
Esta plataforma continua a funcionar nos EUA, graças à prorrogação por 75 dias assinada por Trump, em 21 de janeiro, um dia depois de ter sido empossado presidente.
O decreto de Trump ordenou ao procurador-geral e ao Departamento de Justiça que não aplicassem sanções nem uma lei do anterior presidente, Joe Biden, nos próximos 75 dias.
A lei de Biden obrigava esta plataforma de vídeos a separar-se da sua 'holding' chinesa, ByteDance, e a encontrar um comprador de um país que não fosse considerado "um adversário" antes de 19 de janeiro.
Apesar de o Supremo Tribunal ter aprovado a lei, a plataforma não mudou de empresa. Pelo que deixou de funcionar, durante um dia, até que Trump assinou a ordem.
Há semanas, Trump escreveu na sua rede social, alusão ao futuro da Tiktok, que "gostaria que os EUA tivessem 50% de uma empresa conjunta".
Desta forma, escreveu, "salvamos a TikTok, mantemo-la em boas mãos e permitimos que continue a crescer".
RN // RBF
Lusa/fim
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