Foi com o objetivo de promover esta imagem que a entidade fez uma parceria com o jornal Financial Times no FTWeekend Festival, um evento onde escritores, cientistas, políticos, cozinheiros, artistas e jornalistas protagonizam palestras e debates discutem temas como o clima, ambiente ou cultura.

"Depois destes dois anos de pandemia, aquilo que nós percebemos é que as pessoas queriam coisas diferentes, originais, alternativas, que tenham uma ligação grande com a componente do planeta, das pessoas, com a sustentabilidade a servir de chapéu", afirmou Araújo à Agência Lusa.

O evento, destinado a um público de "segmento alto", explicou, é "uma oportunidade para, saindo da bolha do turismo ou das viagens, associar a marca Portugal (...) às artes, arquitetura, finanças, tecnologia".

Realizado desde 2916 no parque de Hampstead Heath, no norte de Londres, o FTWeekend Festival atrai anualmente mais de 3.000 pessoas, sendo o preço do bilhete normal de acesso 119 libras (138 euros).

Entre os oradores e participantes estiveram o empresário e opositor russo Mikhail Khodorkovsky, o antigo ministro da Saúde Matt Hancock, a cozinheira Nadiya Hussain ou a decoradora de interiores Lulu Lytle.

O programa incluiu três painéis dedicados especificamente a Portugal, nomeadamente uma prova de vinhos portugueses conduzida pelas críticas Jancis Robinson e Julia Harding, um 'workshop' onde o 'chef' Nuno Mendes, que abriu este ano o restaurante Lisboa em Londres, cozinhou bacalhau à brás e arroz de marisco, e uma conversa de Luís Araújo com o surfista profissional português Nic Von Rupp sobre as ondas da Nazaré.

"Queremos mostrar um Portugal diferente, que se preparou durante estes dois anos, e que está mais do que pronto para receber turistas que procuram destinos alternativos. O Douro, o Porto e Norte foram das regiões que mais cresceram nos últimos anos, juntamente com a região Centro, o Alentejo e os Açores", vincou o presidente do Turismo de Portugal.

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