• 12 perguntas de 2015 para 2016

    Estamos a sair de um ano que fica marcado por alguns episódios que dão fôlego à esperança mas também pela proliferação do medo. Um 2015 que começou e terminou com as atrocidades em Paris, em que a organização com o nome mais pronunciado é a do autodesignado estado islâmico, e um ano que nos deixa nu
  • Costa quer aterragem forçada na TAP

    Qual foi o acontecimento económico do ano de 2015? Apesar do choque-Banif, a marca do ano que termina esta semana é a privatização da TAP, uma operação que começou há 19 anos e foi, finalmente, fechada na 25ª hora, no limite das forças financeiras da companhia. E António Costa parece querer voltar a
  • E se fossem todos dar uma volta?

    A sorte de Santiago Nasar estava traçada e muitos sabiam disso. Mas do padre ao comissário de polícia, da cozinheira da família à acusadora, ninguém fez o que devia e podia para impedir o assassinato cometido pelos irmãos Vicario. Uns por interesse, outros por desinteresse, deixaram correr os aconte
  • O salto espanhol no quase desconhecido

    A vontade que os cidadãos têm de mudança impôs, no espaço de 75 dias, a reviravolta no mapa político ibérico. Portugal, em 4 de outubro, e Espanha, em 20 de dezembro, colocam a península como um laboratório de experiências políticas inovadoras para a esquerda europeia. Os espanhóis, que se mobilizar
  • Radicalismo ideológico. Ou pior

    António Costa entrou numa lógica de destruição criativa difícil de perceber, pelas consequências da destruição, pela incerteza da criatividade. Anuncia que o Estado vai passar a controlar 51% da TAP "a bem ou a mal" e faz saber, anonimamente, que vai acabar com o Banco de Fomento que está finalmente
  • Os novos super-heróis vestem fato e gravata

    Do Japão chegam ideias estranhas, modos de vida que não compreendemos e uma cultura que desafia os nossos cânones ocidentais. Os japoneses são aquele povo esquisito que nos dá sempre a impressão de estar entre a Idade Média e o século XXII. Mas desta vez há uma nova mania nacional no Japão que me ar
  • O verdadeiro artista

    Quando comecei a trabalhar em jornalismo, há mais de 30 anos, havia uma ideia clara sobre a expressão "verdadeiro artista" (e convém sublinhar que escrevia no "Sete", semanário dedicado ao mundo dos espectáculos). E o "verdadeiro artista" era, em Portugal, Marco Paulo - como no Brasil seria Roberto
  • A ferida aberta

    Tenho ouvido algumas vozes mais precipitadas - não lhes quero chamar tontas… - dizerem que os 120 despedimentos no processo que envolve os jornais Sol e i só têm grande destaque por se tratar de jornalistas a escrever sobre colegas jornalistas. Como quem diz: há centenas de despedimentos, todos os d
  • Governar bem também pede utopia

    A tarefa dos políticos consiste em resolver os problemas. Marcelo Rebelo de Sousa, intuitivo a entender o essencial, logo que o governo de António Costa foi empossado tratou de murchar o ímpeto de quem andava pela direita encrespado em guerrilhas, ao comentar que "a crise passou, o passado terminou,
  • Uma questão de educação (política)

    O governo de António Costa tomou posse há quatro dias e já é claro que uma das marcas da nova governação é mudar o que existe, qualquer que seja a área, sem avaliações e sem qualquer debate público. O fim apressado e até atabalhoado dos exames do 4º ano é o pior dos sinais e uma evidência de um dos
  • O mérito é uma ideia perigosa

    O mérito é bom. A meritocracia é uma ideia de uma sociedade evoluída. Mas, como acontece em tantas outras situações, nada pior para estragar uma boa ideia – uma ideia com mérito – do que usá-la a pretexto de tudo e de nada e esquecê-la olimpicamente quando efectivamente deve ser invocada.
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