Um regresso ao caso Maddie. Passados 16 anos, o que se sabe?

Alexandra Antunes
Alexandra Antunes

Madeleine McCann tinha três anos quando desapareceu do quarto onde dormia com os irmãos gémeos, num aldeamento turístico na Praia da Luz, em Lagos, na noite de 3 de maio de 2007.

Nessa altura, Dave Payne, amigo do casal, contou que os pais da menina estavam a jantar num restaurante do complexo turístico algarvio Ocean Club, a cerca de 50 metros do quarto, quando detetaram que as janelas do quarto tinham sido forçadas. Por isso, o casal suspeitou de que se tratava de um "rapto premeditado", uma vez que os gémeos se encontravam a dormir e não tinha sido roubado qualquer bem material.

De imediato, os pais e amigos de Madeleine, num total de 50 pessoas, começaram a procurar a menina enquanto aguardavam pelas autoridades. Posteriormente, agentes da GNR, PSP, Polícia Judiciária, Polícia Marítima, bombeiros e população local ajudaram às buscas.

Entretanto, passaram 16 anos e Maddie, como é conhecida, nunca apareceu. Em junho de 2020, investigadores alemães afirmaram ter provas de que a menina está morta, associando o caso ao pedófilo Christian Brueckner.

Quais os últimos desenvolvimentos?

Soube-se hoje que a Polícia Judiciária vai iniciar esta terça-feira buscas na barragem do Arade, no distrito de Faro, relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann.

As buscas serão acompanhadas por autoridades alemãs e inglesas e deverão durar entre dois a três dias.

Como surgiu este local na investigação?

Esta operação decorre de uma Decisão Europeia de Investigação (as antigas cartas rogatórias) dirigida pelas autoridades da Alemanha a Portugal e centram-se na barragem do Arade, situada a cerca de 50 quilómetros da praia da Luz, local onde a criança desapareceu, em maio de 2007, quando passava férias com os pais.

O local costumava ser frequentado por Christian Brueckner, suspeito do desaparecimento da menina.

Christian Brueckner, de 45 anos, está a cumprir pena em Kiel (Alemanha) por outro crime. Foi também acusado em outubro do ano passado pela justiça alemã de três crimes de violação e dois de abusos sexuais de crianças em território português, alegadamente cometidos entre 2000 e 2017.

A procuradoria de Brunswick adiantou, no entanto, que as acusações então deduzidas contra Christian Brueckner não se relacionam com o caso do desaparecimento da criança britânica no aldeamento turístico na Praia da Luz.

*Com Lusa

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