O ministro do Ambiente disse hoje, no Cartaxo, que a campanha para poupança de água está a ter já resultados práticos e apontou os exemplos de empresas de transportes que “estão neste momento a gastar muito menos água”.
O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, anunciou hoje que deverá ser lançado no início do próximo ano um investimento no valor de 50 milhões de euros para “rever condutas de água”, de forma a “reduzir perdas de água”.
O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, disse hoje ter sido “muito claro” e em “completa sintonia” com o ministro relativamente à hipótese do racionamento de água em “situação de recurso”, devido à seca.
O mundo gasta quase 100 mil milhões de euros por ano para garantir acesso universal a água e saneamento, mas num estudo científico internacional defende-se que o valor real da água ultrapassa o monetário e é preciso começar a avaliá-lo.
A “severidade” dos efeitos das alterações climáticas no setor da água obriga à “mudança de paradigma” na gestão deste recurso em Portugal, que deve adaptar-se e adotar medidas para retardar estas consequências, defendeu hoje um responsável da área.
A discussão sobre as alterações climáticas centra-se na energia, nos gases com efeito de estufa, mas o grande problema e maior impacto é no sistema hídrico do mundo, alerta o presidente do Conselho Mundial da Água.
A Câmara de Évora assegurou hoje que a água da rede pública não acarreta “risco para a saúde”, apesar de apresentar “algum cheiro e sabor” a cloro, devido ao aumento dos teores deste desinfetante, motivado pela seca.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defendeu hoje que as corporações de bombeiros envolvidas no abastecimento de água às populações sejam ressarcidas, uma vez que não se trata de uma missão de emergência de proteção civil.
A Câmara Municipal de Sintra anunciou hoje que até ao final do ano vai desligar os sistemas de rega pública, incluindo as fontes ornamentais sem sistema de circulação de água, para minimizar os efeitos da seca.
O presidente da empresa Águas do Norte afirmou hoje que não há "motivo para alarme” na região, apesar do momento ser de "grande preocupação", e que “não se vislumbra” uma rotura de abastecimento de água nos próximos meses.
Dezenas de famílias de Aldoar, Porto, ficaram sem água, denunciou hoje o Bloco de Esquerda que em visita ao local exigiu que a câmara "reponha um bem essencial e reúna com as pessoas, mostrando-se sensível à sua situação económica".
A Câmara de Nisa (Portalegre) exigiu hoje ao Governo medidas de combate à poluição do rio Tejo, alertando que desenvolveu recentemente ações de recolha de peixes mortos junto à Central Hidroelétrica da Velada.
A construção das três barragens do Alto Tâmega emprega atualmente 1.500 pessoas e está a 30% da obra, que estará concluída em 2023 para produção de eletricidade, mas que servirá também como reserva de água para anos secos.
A agricultura é maior consumidor de água, e tem de haver esforço de racionalização, mas a campanha de sensibilização dirige-se aos cidadãos que ainda não perceberam que o país está em seca, disse hoje o ministro do Ambiente.
O ministro do Ambiente defendeu hoje que os caudais do rio Tejo devem ser medidos ao dia e não à semana, como acontece atualmente, e que Portugal tem de ir negociando com Espanha nesse sentido.
O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, admitiu hoje que não se deverá concretizar a possibilidade de, a partir da próxima semana, começar a chegar água de comboio para abastecer a região.
A Câmara de Arouca e a empresa Águas do Norte vão descontar nas faturas de seis localidades o consumo excessivo resultante do combate ao incêndio de outubro, revelou hoje a autarquia, estimando serem 400 os clientes abrangidos pela medida.
As famílias do concelho de Vila Nova de Poiares atingidas pelos últimos incêndios pagarão a água em função da média de consumo do último ano, anunciou hoje a Câmara Municipal.
A fatura da água em Torres Vedras vai descer em 2018, pelo quarto ano consecutivo, e 75% dos consumidores do concelho vão pagar menos cerca de dois euros por mês, segundo dados divulgados hoje à Lusa pelo município.
A Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS) de Beja foi distinguida com o “Selo de qualidade exemplar da água para consumo humano” da ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.
A água para consumo humano apresenta uma "excelente qualidade", garante um relatório da entidade gestora do setor, que realizou 50 ações de fiscalização em 2016, e instaurou processos de contraordenação principalmente sobre incumprimentos de prazos administrativos.
A quantidade de água armazenada em setembro voltou a descer em todas as bacias hidrográficas de Portugal continental, na comparação com agosto, segundo o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).
O parlamento aprovou hoje iniciativas do PEV, PAN, CDS-PP para garantir que o consumidor tem acesso à informação sobre os resultados da verificação da qualidade da água.