• António Costa, árbitro ou jogador?

    António Costa meteu as mãos na massa. Leia-se: o primeiro-ministro é um dos participantes ativos na nova configuração do sistema bancário nacional, no futuro do Novo Banco, do BPI e do Millennium bcp, o que nos faz recordar outros tempos, não tão distantes, em que a intervenção do Governo na "coisa
  • Cristas tem de ganhar o país

    A Direita portuguesa move-se, o CDS-PP toma a iniciativa de abrir um novo tempo na oposição e ganha um novo espaço de intervenção. Assunção Cristas já tem a sua agenda e também os seus adversários e, da primeira intervenção, fica claro que quer deixar de ser o partido de suporte do PSD, por isso, Pe
  • As marcas de 90 dias de governo

    O ministro Augusto Santos Silva anunciou-nos que o Governo está empenhado em ganhar um novo mandato em 2019, coisa que, na verdade, não precisava de ter feito, porque se há coisa que fica clara deste Orçamento do Estado para 2016 e dos três meses de governação é isso mesmo. Se não há primeiro-minist
  • Há mais vida para além do défice

    Fruto dos necessários entendimentos para chegar ao poder, António Costa trocou a sua "visão para a década" pelo orçamento possível para os próximos nove meses. Pouco ou nada resta dos planos iniciais dos socialistas, que eram um guião consistente, independentemente de se concordar ou não com a sua b
  • Um Governo à medida...

    António Costa entrou em São Bento a promover uma viragem na página da austeridade, uma coisa que, como sabemos, nem chegou a ser, a página foi, no limite, virada do avesso com este orçamento e a respetiva errata. Ficou um governo à medida, à medida dos funcionários públicos, dos pensionistas e dos e
  • O embuste da (falta de) soberania

    António Costa vai entrar na primeira semana do resto da sua vida política como primeiro-ministro, vai tentar convencer Bruxelas – e as agências de rating e os organismos nacionais – da bondade de uma estratégia económica e financeira que tem tudo para correr mal. E ao mesmo tempo recupera – ou deixa
  • Investidores, coragem

    É preciso muita coragem para continuar a ser um investidor em Portugal, e não estou a pensar nos grandes fundos, naqueles gigantes internacionais que fazem tremer as bolsas, estou mesmo a pensar nos pequenos, nos que investem as suas poupanças nas empresas portugueses e são tão mal-tratados, ao pont
  • Costa quer aterragem forçada na TAP

    Qual foi o acontecimento económico do ano de 2015? Apesar do choque-Banif, a marca do ano que termina esta semana é a privatização da TAP, uma operação que começou há 19 anos e foi, finalmente, fechada na 25ª hora, no limite das forças financeiras da companhia. E António Costa parece querer voltar a
  • Radicalismo ideológico. Ou pior

    António Costa entrou numa lógica de destruição criativa difícil de perceber, pelas consequências da destruição, pela incerteza da criatividade. Anuncia que o Estado vai passar a controlar 51% da TAP "a bem ou a mal" e faz saber, anonimamente, que vai acabar com o Banco de Fomento que está finalmente
  • Quando não há dinheiro...

    Se as contas públicas portuguesas ainda estão longe de estarem resolvidas, apesar do défice abaixo dos 3% e de uma dívida pública a iniciar uma descida a passo de caracol, é no sistema financeiro, na sua capitalização, que está o principal problema do país, e é esse que tem de ser prioritário na age
  • Não é apenas uma questão de fazer contas

    Portugal precisa de sair do procedimento dos défices excessivos em 2015, isto é, precisa de ter um défice público igual ou inferior a 3%. E é isso que vai suceder se António Costa e Mário Centeno puserem Portugal à frente dos interesses políticos do Governo e de um confronto partidário com os partid
  • O mérito é uma ideia perigosa

    O mérito é bom. A meritocracia é uma ideia de uma sociedade evoluída. Mas, como acontece em tantas outras situações, nada pior para estragar uma boa ideia – uma ideia com mérito – do que usá-la a pretexto de tudo e de nada e esquecê-la olimpicamente quando efectivamente deve ser invocada.
  • As seis condições de Cavaco

    Cavaco Silva deu sinais contraditórios nos últimos dias em relação à indigitação de António Costa como primeiro-ministro e agora regressou à casa de partida; foi coerente com as primeiras exigências e quer mais do que uma espécie de acordo. Se lhe chegar o compromisso de Costa, teremos governo já. S
  • Porque é que o programa do PS é um erro

    Pronto, já temos um governo de Esquerda, ou melhor, um governo minoritário do PS com o apoio da CDU e BE, e, à medida que se conhece a substância do acordo, a forma, as medidas, os números, as 138 páginas, mais reservas ele suscita, mais dúvidas se levantam sobre a sua credibilidade e consistência.
  • Cartas na mesa

    Nós cumprimos o nosso papel (falo por mim, claro, e pelos que foram até às câmaras eleitorais): votámos no dia 4 de Outubro. Depois, coube àqueles senhores entenderem-se sobre a melhor forma de continuar a delapidar o país e a dar-nos cabo da paciência… Pelos vistos, não chegam a qualquer acordo, ai
  • O PS no meio da ponte

    A minha primeira intenção era ter escrito esta crónica na terça-feira à noite. O tema do momento, incontornável, é a situação política. Depois da declaração de Cavaco Silva - mensagem: entendam-se lá todos no Parlamento menos com o PCP e o Bloco de Esquerda - importava saber qual a posição dos socia
  • Quem vai ganhar no dia 5 de outubro?

    Há sondagens para vários gostos e preferências, e nenhuma aponta para uma maioria absoluta da coligação ou do PS nas eleições de 4 de outubro, por isso seria de esperar que, a duas semanas das legislativas, o dia seguinte fosse também objeto de discussão. Não é. Até quando o permitiremos?
  • Diz que vai ser uma campanha eleitoral

    Teme-se o pior nesta campanha eleitoral até ao próximo dia 4 de Outubro, e à medida que os dias correm, surgem ideias estapafúrdias e dos partidos que, necessariamente, farão parte do próximo Governo, qualquer que venha a ser o figurino. Querem um exemplo? Se os lesados do BES já faziam parte dos es
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