No Porto, nove candidatos compõem um cenário eleitoral que mudou em maio, com o fim do apoio socialista à recandidatura do independente Rui Moreira e a apresentação do seu ex-vereador da Habitação como cabeça de lista do PS.
A Câmara de Beja, antigo ‘bastião' comunista do Baixo Alentejo que só esteve "nas mãos" dos socialistas num mandato, entre 2009 e 2013, volta a ser alvo de forte disputa entre CDU e PS nas autárquicas deste ano.
Não é a sul, mas também não é propriamente a norte. Não é no litoral, mas também não é bem no interior. Coimbra é uma cidade do centro do nosso país, a cidade da mais antiga Universidade de Portugal, outrora capital do conhecimento, hoje, da cerveja – já vamos a essa parte. Enquanto cidadão conimbri
No segundo dia de campanha autárquica, as caravanas dos líderes partidários continuam espalhadas pelo país, com socialistas e comunistas pelo Alentejo, CDS-PP entre Lisboa e Pombal, os bloquistas na margem sul de Lisboa e o PSD em Braga.
A secretária-geral adjunta do PS apelou hoje ao voto no partido socialista nas autárquicas de outubro, considerando que o PSD parte sem propostas para o sufrágio, com o seu líder preocupado em "lançar o pânico" sobre os imigrantes.
O candidato independente à Câmara Municipal de Matosinhos Narciso Miranda criticou hoje quem conduziu o concelho "para uma situação em que vai perdendo voz e afirmação", considerando como seu maior adversário "o laxismo e a abstenção".
O primeiro dia oficial de campanha ficou marcado pela resposta do PCP ao BE sobre o trabalho dos comunistas nas autarquias e pela proposta do líder do PSD de introduzir mudanças na lei da imigração.
A secretária-geral adjunta socialista, Ana Catarina Mendes, sublinhou hoje que o partido não teme as autárquicas de outubro e eventuais efeitos na governação do país, sublinhando que o PS tem sido o "referencial de estabilidade" de Portugal.
Candidatos que não foram apoiados pelos partidos e que apresentaram candidaturas independentes e outros que estão a braços com a justiça ou que mudaram de partido protagonizam algumas das polémicas das listas para as autárquicas de 01 de outubro.
As candidaturas independentes às câmaras municipais são mais de 90, segundo dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE), mas os movimentos de cidadãos consideram que a alteração eleitoral não lhes facilitou a vida no confronto com os partidos.
A ilha do Corvo, nos Açores, volta a ser o concelho com menos eleitores nas eleições autárquicas de 01 de outubro, e a capital, Lisboa, é o que tem mais, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Mais de 20 antigos presidentes de Câmaras Municipais querem voltar a ocupar o lugar em 2017, muitos deles como candidatos por movimentos independentes, por não terem o apoio do partido a que pertenceram.
O candidato independente à Câmara de Faro Humberto Correia defendeu hoje a criação de um passe do trabalhador para quem trabalha e se desloca dentro do concelho, para promover a mobilidade e reduzir o número de carros.
O líder do PCP iniciou hoje a campanha eleitoral da CDU em defesa dos autarcas e do trabalho desenvolvido localmente, contrariando a ideia expressa na véspera pela coordenadora do BE, Catarina Martins.
A candidata do movimento independente Renascer Oeiras 2017, Sónia Gonçalves, disse hoje que está na altura de eleger uma mulher como presidente da Câmara de Oeiras para "arrumar a casa".
O ex-líder do CDS-PP Paulo Portas vai entrar na campanha de Lisboa da sua sucessora, Assunção Cristas, que não enjeita o apoio do antigo presidente Manuel Monteiro, convidado para uma ‘arruada' pela lista à junta de Alvalade.
O candidato da coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT à Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, insistiu hoje na necessidade de criação de uma ligação ferroviária entre a cidade e o aeroporto, que deveria também incluir a universidade.
O candidato do PS à Câmara do Porto afirmou hoje que a autarquia “não foi capaz de tomar medidas” para minimizar “a falta de fluidez” no trânsito, propondo como soluções “novas modalidades e partilha de transportes”.
Os partidos preveem gastar quase 35 milhões de euros na campanha para as autárquicas de outubro, com o PS a apresentar o orçamento mais elevado, cerca 15 milhões de euros, enquanto o PSD estima gastar cerca de nove milhões.
A campanha eleitoral para as autárquicas de outubro no Porto será a mais cara do país, com os partidos a apostarem mais de 850 mil euros na cidade, enquanto em Lisboa vão gastar quase cerca 800 mil euros.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) lançou hoje a campanha “Democrata e Adepto”, tendo como objetivo reduzir o impacto na abstenção dos jogos dos campeonatos profissionais nas eleições autárquicas de 01 de outubro.
Cento e oitenta e cinco euros é quanto o partido dos Reformados e Pensionistas conta gastar em Carregal do Sal na campanha para as autárquicas, quase 150 vezes menos do que as despesas previstas para campanha socialista no Corvo.
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, mostrou-se hoje "absolutamente convencida" de que nas eleições autárquicas de 01 de outubro "o BE vai dar um salto" e ter "vereadores e presença decisiva", acreditando numa necessária "mudança política" no poder local.
O candidato do PS à presidência da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, defendeu hoje a transferência de competências do Estado para os municípios, referindo que se for eleito não se importará de as receber e delegar nas freguesias.