Mais de 250 mil pessoas entraram pelas fronteiras chinesas no domingo, dia em que a China levantou a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, pondo fim a três anos de isolamento autoimposto.
A China levanta no domingo a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, pondo fim a três anos de isolamento autoimposto e numa altura em que enfrenta uma onda de covid-19 sem precedentes desde o início da pandemia.
O Governo alemão desaconselhou hoje as viagens não essenciais para a China, na sequência da onda de contaminações por covid-19 que se regista naquele país asiático.
Portugal vai passar às 00:00 de sábado a realizar testes aleatórios à covid-19 a viajantes provenientes da China, passando no domingo a exigir teste realizado até 48 horas antes do embarque, anunciou hoje o Governo.
O novo surto de covid-19 esgotou os recursos dos hospitais públicos da capital chinesa, Pequim, com doentes, sobretudo idosos, deitados em macas nos corredores ou a receber oxigénio sentados em cadeiras de rodas por falta de camas.
O Instituto Ricardo Jorge (INSA) detetou em Portugal “algumas dezenas de casos” da linhagem XBB do vírus que provoca a covid-19, mas apenas um foi classificado como sendo da sublinhagem XBB.1.5, associada a uma maior transmissibilidade.
Especialistas locais estimam que um total de 600 milhões de pessoas terá sido infetada com covid-19 na China, ao longo do último mês, depois de o país ter posto fim à política de 'zero casos'.
A União Europeia (UE) encorajou hoje "fortemente" os Estados-membros a imporem testes à covid-19 antes da partida de passageiros oriundos da China, medida que deve ser mal recebida por Pequim e que já foi criticada pelo setor da aviação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu hoje que as estatísticas da China sobre o número de casos de covid-19, que aumentaram significativamente, "sub-representam o impacto real" da doença nas hospitalizações e mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou hoje estar a avaliar o risco da nova subvariante XBB.1.5 do coronavírus da covid-19, que está a propagar-se rapidamente em vários países e pode ser mais transmissível.
A Comissão Europeia (CE) vai recomendar a reposição da utilização de máscaras por passageiros em voos provenientes da China e está a avaliar a testagem obrigatória, por causa do aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 naquele país.
A China garantiu hoje ter "partilhado de forma responsável" dados e informações sobre os casos de covid-19 registados no país, e voltou a pedir à comunidade internacional que evite "politizar a pandemia".
A maioria dos Estados-membros da União Europeia é favorável a que sejam pedidos testes de covid-19 a todos os viajantes procedentes da China, mesmo antes de saírem do país, como resposta ao pico de infeções no gigante asiático.
O ministro da Saúde assegurou hoje que "tudo estará preparado" para, em caso de necessidade, serem adotadas medidas de controlo da covid-19 em Portugal, nomeadamente nos aeroportos para viajantes oriundos da China.
Os hospitais de Xangai, a capital económica da China, estão sobrecarregados com pacientes idosos infetados com covid-19 nos departamentos de emergência, imersos no ruído de tosse, gemidos e respiração ofegante.
A Austrália anunciou hoje que vai exigir testes negativos à covid-19 aos viajantes oriundos da China, citando uma "falta de informação completa" de Pequim sobre a vaga de infeções no país.
Marrocos decidiu proibir a entrada no seu território de todos os viajantes vindos da China, independentemente da nacionalidade, a partir de 03 de janeiro, devido à vaga sem precedentes de casos de covid-19 no país asiático.
Os Governo de França e Reino Unido anunciaram hoje a imposição de testes à covid-19 a passageiros provenientes da China continental, a partir de 05 de janeiro, juntando-se a Itália, Espanha, Japão, Israel ou Estados Unidos.
O Governo está a preparar medidas de controlo da covid-19 para passageiros provenientes da China, a implementar caso sejam necessárias, anunciou hoje o ministro da Saúde, recusando “alarmismos” face ao recente aumento de infeções na população chinesa.
A Indonésia decidiu levantar de imediato todas as restrições relacionadas com a pandemia de covid-19, quase três anos depois de ter sido confirmado o primeiro caso da doença no país, anunciou hoje o seu Presidente.
A Comissão Europeia reconheceu hoje o aumento "alarmante" de casos de covid-19 na China e recomendou medidas de vigilância aos Estados-membros, como a sequenciação de amostras.
A pandemia de covid-19 custou ao Estado 3.719,8 milhões de euros até novembro, devido a um aumento da despesa em 3.075,2 milhões de euros e uma diminuição da receita em 644,6 milhões de euros.