O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje a necessidade de “se dar ainda mais força" às Forças Armadas, de forma “a prevenir e construir a paz” naquelas que são “as novas fronteiras de Portugal".
Portugal já enviou entre 60 a 70 toneladas de material de guerra para a Ucrânia e "enviará mais num futuro próximo", disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, à chegada a uma reunião da NATO, em Bruxelas.
O Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, impediu a continuação de João Gomes Cravinho no Ministério da Defesa para pôr fim ao clima “divisionista” entre chefias militares e Governo.
O primeiro-ministro anunciou hoje que os Estados-membros da NATO se comprometeram a atualizar o seu plano de investimentos em Defesa até à cimeira de junho, indicando que Portugal irá aumentar o seu investimento em equipamento.
Os partidos com representação parlamentar mostram-se favoráveis a um aumento do investimento orçamental na Defesa em Portugal, destacando a necessidade de melhorar a atratividade das carreiras e divergindo num eventual reforço em armamento.
Os ministros da Defesa e do Ambiente defenderam hoje que o conflito entre Ucrânia e Rússia não pode desviar as atenções dos governos do combate às alterações climáticas, alertando que esta é a “guerra maior”.
O comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, disse hoje que um aumento para 2% do PIB nos Estados-membros das despesas com a defesa se pode traduzir em mais 65 mil milhões de euros anualmente para este setor.
O ministro da Defesa Nacional defendeu hoje que o objetivo de chegar aos 1,68% do Produto Interno Bruto em despesas militares até 2024 “terá de ser repensado”, prevendo um aumento do investimento em defesa.
O ministro da Defesa sustentou hoje que depois da guerra na Ucrânia será necessário estabelecer com a Rússia um “novo entendimento sobre a paz na Europa”, numa intervernção perante os deputados da comissão parlamentar de Defesa Nacional.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, convocou para hoje uma reunião do Conselho Superior Militar, o seu principal órgão de consulta, para analisar a situação que se vive na Ucrânia, anunciou o ministério.
O Presidente da República afirmou hoje que o envio de forças para missões militares deve ser submetido a "parecer prévio" do Conselho Superior de Defesa Nacional, onde estão representantes do parlamento, "a menos que haja uma urgência".
No ano passado, o efetivo militar português voltou a cair. Segundo o ‘Diário de Notícias’, entre 2016 e 2021, só no exército, houve uma redução de 24,7%. Governo contraria os números.
A defesa de Ricardo Salgado acusou hoje a CMVM de mover um processo político interno contra o ex-presidente e cinco ex-administradores do BES condenados a multas de 4,75 milhões de euros por práticas lesivas dos clientes do banco.
O Governo recusa comentar a eventual nomeação do vice-almirante Gouveia e Melo para novo Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA), disseram hoje à Lusa fontes oficiais.
O primeiro-ministro considerou hoje que os portugueses têm consciência acrescida sobre o papel fundamental das Forças Armadas, destacando a ação dos militares no combate aos incêndios florestais, à pandemia das covid-19 e nas missões externas.
PSD e PCP discordaram hoje da avaliação feita pela Transparência Internacional (TI) de que a comissão de Defesa deveria fiscalizar mais a ação do ministério, com o presidente da comissão a defender uma “análise detalhada” destas conclusões.
Portugal está entre os países com risco elevado de corrupção no setor da Defesa, apesar de ter registado algumas melhorias relativamente a 2015, revela uma avaliação da organização Transparência Internacional (TI) hoje divulgada.
O PS anunciou hoje que vai viabilizar os dois requerimentos apresentados pelo PSD e BE para uma audição urgente do ministro da Defesa Nacional sobre as suspeitas de tráfico de diamantes, droga e ouro envolvendo militares portugueses.
O presidente da República considerou hoje não fazer sentido estar a analisar o caso da investigação às suspeitas de tráfico de diamantes envolvendo militares portugueses ao serviço das Nações Unidas porque se encontra em segredo de justiça.
O general António Ramalho Eanes, ex-Presidente da República, considerou hoje que "quando se é obrigado" a exonerar um chefe militar devem ser apontadas as razões, para que a sua imagem e dignidade fiquem salvaguardadas.
O parlamento aprovou hoje, com os votos contra do PS, o requerimento apresentado pelo PSD para ouvir com urgência o ministro João Gomes Cravinho sobre a intenção do Governo de propor a exoneração do Chefe do Estado-Maior da Armada.
O secretário de Estado adjunto e da Defesa Nacional considerou hoje que a questão sobre a chefia do Estado-Maior da Armada está “sanada”, acrescentando que a declaração do Presidente da República sobre o assunto “diz tudo”.
Quatro militares portugueses estão a caminho de Cabul, no Afeganistão, integrados no contingente espanhol. Vão “apoiar o esforço de retirada de cidadãos afegãos”.