O debate sobre a despenalização da morte medicamente assistida volta à Assembleia da República no dia 20 deste mês. Duas petições sobre o tema recolhem assinaturas. Uma, contra e encabeçada pela Federação Portuguesa pela Vida, defende que o tema deve ir a referendo porque a decisão "não deve ser tom
O ex-Presidente da República Cavaco Silva manifestou-se hoje contra a despenalização da eutanásia, considerando que é “um grave erro moral”, e defendeu a realização de um referendo, numa declaração à Rádio Renascença.
Várias associações profissionais católicas criticaram hoje a pressa para votar a despenalização da morte medicamente assistida e defenderam a realização de um referendo nacional.
A deputada do PSD Sandra Pereira sugere a "reabertura do debate" sobre a eutanásia na sociedade civil, no relatório hoje apresentado sobre quatro projetos de lei para a despenalização, suscitando reparos por parte do PS e do PCP.
O Grupo de Trabalho Inter-Religiosos (GTIR) afirmou hoje que a legalização da eutanásia constituiria um “tremendo e grave ato de demissão coletiva” face aos “mais vulneráveis” e um “atentado aos seus direitos fundamentais”.
A Conferência Episcopal Portuguesa anunciou hoje o apoio às iniciativas em curso contra a despenalização da eutanásia, nomeadamente a realização de um referendo.
Mais de 400 profissionais de saúde assinaram uma petição pública pela despenalização da morte assistida, lançada pelo Movimento Cívico Direito a Morrer com Dignidade, foi hoje anunciado.
O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reúne-se hoje em Fátima, sendo esperado um reforço da posição da Igreja católica em Portugal contra a despenalização da eutanásia, que o parlamento discute no dia 20 de fevereiro.
Representantes de oito confissões religiosas vão reiterar na próxima quarta-feira, em Lisboa, a sua oposição à despenalização da eutanásia em Portugal, anunciou hoje o coordenador do Grupo de Trabalho Inter-Religioso Religiões-Saúde.
O deputado social-democrata e antigo ministro Fernando Negrão manifestou-se hoje contra a legalização da eutanásia em Portugal, mas também rejeitou a solução de que este tema seja alvo de um referendo nacional.
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel assumiu hoje que se converteu à ideia de que é preciso um referendo sobre a eutanásia em Portugal, considerando que há falta de debate e que “toda a gente confunde tudo”.
Um movimento de cidadãos lançou na sexta-feira uma recolha de assinaturas que tem como objetivo propor à Assembleia da República a realização de um referendo nacional sobre “a (des)penalização da morte a pedido”.
O bispo do Porto reafirmou hoje que "a vida humana nunca é referendável", mas seria "deplorável" que os deputados "impusessem os seus critérios" aos portugueses, numa referência à despenalização da eutanásia, que o parlamento discute em 20 de fevereiro.
O Presidente da República afirmou hoje que não se pronunciará sobre qualquer iniciativa em debate no parlamento para despenalizar a morte medicamente assistida "até ao último segundo" em que tenha eventualmente de decidir sobre esta matéria.
O cardeal-patriarca de Lisboa manifestou-se hoje contra a despenalização da eutanásia, admitindo assumir uma intervenção “antes, durante e depois” do debate marcado para 20 de fevereiro no parlamento.
O bispo de Aveiro defende o alargamento da rede de cuidados continuados e paliativos a nível nacional, reforçando que o direito à vida é “inviolável”, numa posição contra a discussão da despenalização da eutanásia, prevista para 20 de fevereiro.
O presidente e líder parlamentar do PSD reiterou hoje a posição que manifestou na anterior legislatura de dar liberdade de voto a todos os deputados nas iniciativas sobre eutanásia, e escusou-se a pronunciar sobre a possibilidade de um referendo.
Uma das moções temáticas que vai a votos no Congresso do PSD defende que a direção do partido e da bancada se batam por um referendo aos projetos de lei sobre a eutanásia.
A despenalização da morte assistida volta a ser debatida no Parlamento a 20 de fevereiro. A decisão foi tomada esta quinta-feira na reunião de conferência de líderes.
Os cinco candidatos à liderança do CDS-PP “enterraram” politicamente alguns dossiês polémicos como a lei do aborto ou os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas têm divergências quanto a um referendo sobre a eutanásia.
O deputado único do Chega, André Ventura, entregou hoje no parlamento um projeto de resolução que recomenda ao Governo que implemente "efetivamente a rede de cuidados paliativos" prevista antes de existir legislação sobre a eutanásia.
A eutanásia regressa ao debate no parlamento no próximo ano e um dos calendários possíveis é o primeiro trimestre de 2020, segundo deputados dos partidos com projetos sobre morte medicamente assistida, BE, PAN e PS.
O presidente do conselho nacional de Ética admitiu hoje ter “sinceras dúvidas” que o referendo seja o “instrumento mais útil” em democracia para ouvir “a maioria das pessoas”, questionado sobre uma eventual consulta sobre a eutanásia.
O diploma do PS que regula a eutanásia prevê a morte a pedido de um doente “em sofrimento extremo, com lesão definitiva ou doença incurável e fatal”, com parecer de, pelo menos, dois médicos e uma comissão de avaliação.