Um alto funcionário do Hamas disse hoje que será possível uma trégua na Faixa de Gaza "dentro de 24 a 48 horas" mas apenas se Israel aceitar as exigências do movimento islâmico palestiniano, disse fonte oficial à AFP.
O Presidente da Turquia acusou hoje Israel de estar a realizar uma "tentativa de genocídio" em Gaza, após a morte de mais de 100 pessoas durante uma entrega de ajuda humanitária, que as autoridades locais atribuíram aos israelitas.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje lançamentos aéreos de alimentos e medicamentos na Faixa de Gaza e abriu a possibilidade de abertura de um corredor marítimo para facilitar a entrada de ajuda humanitária no enclave.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje à Comissão Europeia que disponibilize "nas próximas semanas" os 82 milhões de euros destinados à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), após Bruxelas anunciar uma primeira verba de 50 milhões.
O grupo islamita Hamas anunciou hoje que sete reféns detidos na Faixa de Gaza foram mortos por bombardamentos israelitas, elevando para 70 o número de reféns mortos em cativeiro desde o início da guerra, há quase cinco meses.
O diretor de um hospital de Gaza afirmou hoje que mais de 80% dos feridos no incidente durante a distribuição de ajuda humanitária, na quinta-feira, foram atingidos por tiros israelitas, sugerindo que houve um forte tiroteio.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, manifestou-se hoje “profundamente chocado” com a morte de mais de 100 pessoas que aguardavam ajuda humanitária em Gaza, sublinhando que os civis e as operações humanitárias “devem estar seguros”.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, voltou hoje a utilizar a palavra genocídio em relação à guerra na Palestina afirmando que o "genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade".
As brigadas Al Qasam, braço armado do Hamas, e o grupo xiita libanês Hezbollah lançaram hoje novos ataques a partir do Líbano contra Israel, cujo Exército respondeu com bombardeamentos, na pior escalada na fronteira israelo-libanesa desde 2006.
As famílias dos reféns feitos a 7 de outubro pelo movimento islamita palestiniano Hamas durante o ataque a território israelita iniciaram hoje uma marcha de quatro dias para exigir a sua libertação.
O exército israelita contabilizou hoje em 240 o número de soldados mortos em combates na Faixa de Gaza na ofensiva contra o movimento radical palestiniano Hamas.
Pelo menos 86 habitantes de Gaza morreram e 131 ficaram feridos em ataques israelitas nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas.
O Egito, um dos principais mediadores no conflito de Gaza, confirmou que as negociações em Paris para uma trégua entre Israel e o Hamas "tiveram um resultado positivo" e estão "numa fase avançada", disseram hoje fontes egípcias à agência EFE.
O atual líder da oposição em Israel, Yair Lapid, criticou esta madrugada a forma como a polícia lidou com um protesto a pedir eleições antecipadas e um acordo para a libertação de reféns em Gaza.
O número de mortos na guerra de Israel na Faixa de Gaza chegou a 29.606, a maioria mulheres e crianças, depois de ataques israelitas terem matado 92 pessoas nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde de Gaza.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos denunciou hoje "graves violações" cometidas "por todas as partes" em Israel, Gaza e Cisjordânia, exigindo que a justiça seja feita e os autores responsabilizados.
Os países das 20 maiores economias do mundo apoiaram hoje com "virtual unanimidade" a necessidade da existência de dois Estados, Israel e Palestina, para o fim da guerra, disse o ministro das Relações Exteriores brasileiro.
A Associação de Centros de Ajuda às Vítimas de Violação em Israel assegurou hoje que tem provas de abusos sexuais e violações "de forma sistemática e intencional" durante os ataques do Hamas, em 7 de outubro.
O Presidente de Israel alertou hoje para o surgimento de um "discurso muito desrespeitoso" sobre os sequestrados pelo Hamas, após o ministro das Finanças israelita ter afirmado que a libertação dos reféns não era o mais importante.
Os Estados Unidos da América manifestaram hoje a sua discordância com as declarações feitas no domingo pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva, que comparou a intervenção militar israelita em Gaza ao Holocausto.
O ministro das Finanças de Israel afirmou hoje que a libertação dos reféns raptados pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) "não é o mais importante" e que o desmantelamento total da milícia palestiniana deve ser a prioridade.
O movimento islamita Hamas definiu hoje como uma "sentença de morte" a suspensão pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) do envio de ajuda alimentar no norte de Gaza e apelou para que reverta a decisão.
O gabinete de segurança de Israel apresentou hoje novas alterações à legislação que permite o encerramento de meios de comunicação estrangeiros que alegadamente prejudicam a defesa do Estado.
Os Estados Unidos da América (EUA) vetaram hoje um projeto de resolução proposto pela Argélia no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que exigia um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza.