As autoridades libanesas elevaram hoje a 182 mortos e 727 feridos as vítimas dos bombardeamentos israelitas no sul e leste do Líbano, número sem precedentes desde o início das hostilidades entre o Estado judaico e o grupo xiita Hezbollah.
O exército israelita ameaçou hoje com novos ataques "de grande escala" no leste do Líbano e pediu aos residentes no Vale de Bekaa que se afastem dos locais onde o movimento xiita libanês Hezbollah tem armas armazenadas.
O Ministério da Saúde libanês anunciou que pelo menos 100 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas nos "ataques intensivos israelitas" ocorridos hoje no sul do país, o maior número de mortos em quase um ano de violência.
Com rostos sérios e vestidos de preto, milhares de pessoas compareceram ao funeral do “grande comandante” do Hezbollah, Ibrahim Aqil, neste domingo, nos arredores do sul de Beirute, reafirmando a sua lealdade ao movimento islamista libanês e ao seu líder, Hasan Nasrallah.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que, se o movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, ainda não compreendeu a mensagem de Israel após a escalada de ataques nos últimos dias, o grupo irá "entender" isso mais tarde.
O Exército israelita anunciou hoje que continua a atacar alvos do Hezbollah no Líbano, depois de detetar o lançamento de cerca de “150 foguetes, mísseis de cruzeiro e ‘drones’” em direção ao norte de Israel desde o amanhecer.
O Hezbollah libanês afirmou que disparou hoje salvas de foguetes Katyusha em dois locais militares do norte de Israel, enquanto o exército israelita anunciou novos ataques em locais da formação pró-iraniana no sul do Líbano.
O Hezbollah anunciou hoje a morte de um segundo comandante superior no ataque israelita perpetrado sexta-feira nos subúrbios do sul de Beirute, reduto do movimento libanês, que deixou pelo menos 15 mortos.
O Ministério da Saúde do Líbano anunciou que o ataque israelita a uma alegada posição do Hezbollah nos arredores de Beirute fez pelo menos oito mortos e 59 feridos.
Uma fonte próxima ao Hezbollah afirmou hoje que o comandante da força Al Radwan, a unidade de elite do movimento libanês pró-Irão, morreu num bombardeamento israelita na periferia sul de Beirute.
Esta semana tomamos conhecimento de uma nova arma: os explosivos escondidos em aparelhos eletrónicos que podem ser ativados simultaneamente à distância e aos milhares. Aconteceu num país inteiro, o Líbano, mas de uma forma seletiva: só os cidadãos de um determinado grupo, o Hezbollah, foram atingido
O comandante da Guarda Revolucionária do Irão garantiu que Israel vai enfrentar "em breve" uma "resposta esmagadora", na sequência da explosão de milhares de aparelhos de comunicação usados pelo grupo xiita pró-iraniano Hezbollah.
Pelo menos 20 pessoas morreram e 450 ficaram feridas nesta quarta-feira após uma sequência de explosões de walkie-talkies do Hezbollah no Líbano, aumentando o temor de uma guerra regional total, um dia após explosões de pagers pertencentes a membros do movimento islamita pró-Irão matarem 12 pessoas.
Os pagers do grupo islamita Hezbollah que explodiram quase que simultaneamente nesta terça-feira eram procedentes de Taiwan e foram carregados com explosivos antes de chegarem ao Líbano, publicou o jornal americano The New York Times (NYT).
O ministro da Defesa de Israel comunicou aos Estados Unidos que a possibilidade de um acordo para pôr fim aos confrontos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano "está a desaparecer" devido às "ligações" com o Hamas.
O exército israelita detetou esta manhã cerca de 55 lançamentos de projéteis do Líbano, que foram intercetados ou caíram em áreas abertas sem causar vítimas, e atacou posições do grupo xiita Hezbollah no sul do país.
O grupo xiita libanês Hezbollah lançou "dezenas" de 'rockets' contra duas bases militares no norte de Israel, em resposta a ataques que hoje mataram uma pessoa e feriram 14 em duas cidades libanesas distantes da fronteira comum.
O exército israelita anunciou hoje ter matado o comandante da Força Radwan, a unidade de elite do grupo islamita libanês Hezbollah, num ataque na zona de Qaraoun, sul do Líbano.
Os Estados Unidos da América (EUA) ajudaram os militares israelitas a monitorizar o ataque do grupo xiita libanês Hezbollah contra Israel na manhã de hoje, mas não intervieram diretamente, disse um alto funcionário da Defesa norte-americana.
O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, destacou hoje "a necessidade de preservar a estabilidade do Líbano" após o ataque reivindicado pelo grupo libanês Hezbollah contra Israel, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
A coordenadora especial da ONU para o Líbano e as forças de manutenção da paz destacadas no país apelaram hoje ao Hezbollah libanês e a Israel para "se absterem de qualquer nova escalada" e "cessarem fogo".
O Hezbollah diz que ter atacado Israel com um grande número de drones e mísseis, em resposta ao assassinato de um alto comandante, Mohamed Mahmud Nayam, no mês passado.
O Hezbollah libanês reivindicou hoje os ataques contra duas posições militares no norte de Israel e afirmou ter repelido uma infiltração de soldados israelitas perto da fronteira, no sul do Líbano.