Pelo menos 15 estradas estão cortadas devido a incêndios e, para além de várias nacionais e municipais, destaque para a Autoestrada do Norte (A1) que está fechada entre Albergaria e a Mealhada nos dois sentidos.
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, preside à reunião extraordinária do Centro de Cooperação Operacional Nacional (CCON), a decorrer hoje ao fim da tarde na Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A estrada nacional 350, entre os quilómetros 85 e 100, na zona de Pedrógão Pequeno, Sertã, estava hoje cortada ao trânsito na sequência de um incêndio que lavra naquela região, disse fonte da GNR.
Os incêndios do dia de hoje provocaram ferimentos leves a 23 pessoas, das quais 17 bombeiros e seis civis, disse hoje a adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar.
Seis bombeiros ficaram hoje ligeiramente feridos quando combatiam incêndios rurais em Pinhel, Celorico da Beira e Gouveia, no distrito da Guarda, disseram à agência Lusa fontes hospitalares e dos bombeiros.
A adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar afirmou que hoje "foi o pior dia do ano em matéria de incêndios", tendo sido ultrapassados os 300 fogos florestais.
O parque de campismo da Praia da Tocha, Cantanhede, começou a ser evacuado pouco depois das 17:00 de hoje, na sequência de um incêndio que começou em Quiaios, Figueira da Foz, disse fonte da GNR.
O incêndio que lavra no concelho de Seia, no distrito da Guarda, destruiu hoje o pavilhão de uma fábrica têxtil na localidade de Vodra, disse o presidente da Câmara Municipal à agência Lusa.
Mais de uma dúzia de casas foram salvas, hoje, no lugar de São Tomé e Calvário, em Verdoejo, Valença, "graças aos bombeiros, sapadores e população que deram tudo por tudo", disse à Lusa o presidente da Câmara.
Os cincos bombeiros hoje feridos na sequência de um capotamento da viatura sofreram ferimentos ligeiros e estão no Hospital da Feira a fazer exames, disse hoje à Lusa o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).
Cerca de 50 idosos de um lar em Barbeita, Monção, começaram a ser evacuados para o pavilhão da escola EB 2/3 devido ao incêndio que lavra, desde sábado, naquele concelho do Alto Minho, disse a vice-presidente da Câmara local.
Cerca de 1.500 operacionais combatiam às 16:00 de hoje oito “grandes incêndios” no Centro e Norte do país, sendo os “mais complicados” os fogos que lavram em Monção, Seia, Vale de Cambra e Lousã, segundo a Proteção Civil.
Um incêndio que deflagrou às 12:02 na freguesia de Ermida e Figueiredo, concelho da Sertã, já obrigou à retirada de algumas pessoas de aldeias, disse o presidente da Câmara Municipal à agência Lusa.
Pelo menos sete estradas nacionais e municipais do norte e centro do país estavam hoje cortadas às 14:30 devido a incêndios, disse fonte da GNR à Lusa.
Mais de mil operacionais combatem hoje incêndios de grande dimensão no país, sendo os fogos nos distritos de Viana do Castelo, Guarda e Coimbra os que suscitam mais preocupação, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O plano municipal de proteção civil de Monção foi ativado às 13:30 de hoje devido ao incêndio que está a arder “com muita intensidade” daquele concelho do distrito de Viana do Castelo, avançou a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Quase 150 operacionais e um meio aéreo estão a combater um fogo que deflagrou hoje no concelho de Seia, no distrito da Guarda, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
As dificuldades nas comunicações impediram "gerir em tempo útil os inúmeros pedidos de socorro feitos por cidadãos ameaçados pelas chamas" no incêndio de Pedrógão Grande, revela o Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil.
Mais de 80 concelhos de 15 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco ‘máximo’ de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O balanço de mortos na Califórnia subiu para 35 este sábado, enquanto os bombeiros tentavam controlar as chamas que forçaram a retirada de 100 mil pessoas.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, disse hoje que está preocupado com o inverno que se aproxima, sobretudo, por causa da chuva que pode poluir as linhas de água na sequência dos incêndios.
A Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) disse hoje estar "plenamente de acordo" com o Presidente da República quanto às consequências que cabe ao Governo retirar do fogo florestal na região em que morreram 64 pessoas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje em Pedrógão Grande que Portugal aguarda "as consequências que o Governo irá retirar" do incêndio na região Centro no qual morreram 64 pessoas.