O concelho de Mação, no distrito de Santarém, sofreu uma “tragédia de prejuízos incalculáveis” que terá repercussão durante muitos anos, afirmou hoje o autarca local, que “não vai descansar” enquanto não tiver respostas sobre o combate ao incêndio.
O sapador florestal suspeito de atear o incêndio florestal no dia 17 de julho, em Oleiros, distrito de Castelo Branco, ficou hoje em prisão preventiva, disse à agência Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ).
A linha ferroviária da Beira Alta, entre Guarda e Vilar Formoso, foi cortada cerca das 15:45 de hoje, devido ao incêndio que lavra na zona, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, disse hoje que as falhas de funcionamento do SIRESP “não são de hoje”, recordando que este sistema de comunicações de emergência também falhou em 2012 e 2013.
A população de Amieira do Tejo, no concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, "não prega olho" há 48 horas com receio dos incêndios que serpenteiam nas imediações da aldeia.
A população de Madalhal, no concelho de Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, juntou-se aos bombeiros no combate ao fogo que afetou a localidade na última noite e hoje à tarde mantém-se vigilante.
A líder do CDS-PP afirmou hoje que a eventual revisão do Código Penal em matéria de penas para incendiários não é um tema para se discutir neste momento, defendendo que este tem de ser debatido “com muita serenidade”.
O incêndio que lavra desde terça-feira em Belver, no concelho de Gavião, Portalegre, continuava a evoluir, ao início da tarde de hoje, embora a situação seja "mais calma" em relação aos dias anteriores, segundo o presidente do município.
O PSD acusou hoje o Governo de usar uma “lógica antidemocrática” a tratar do ‘dossier’ dos incêndios e disse não interpretar a frase do Presidente sobre a ditadura como “uma crítica a quem quer que seja”.
A intensidade com que o fogo da Sertã lavrou desde domingo e a energia libertada logo desde o início impediu nalgumas zonas o combate por terra, revelou a Proteção Civil, que aponta a secura da vegetação como um dos agravantes.
Os habitantes retirados das aldeias do concelho de Mação devido ao incêndio que lavra desde domingo e que entrou esta manhã em fase de rescaldo estão a regressar às suas casas, disse fonte da câmara local.
Mais de 50 concelhos de dez distritos do continente estão hoje em risco ‘máximo’ de incêndio, incluindo a Sertã, que está a ser afetada por um fogo que mobiliza mais de mil operacionais, segundo o IPMA.
Quase dois mil operacionais combatiam às 06:30 incêndios no distrito de Castelo Branco, Portalegre e Coimbra, sendo que o fogo da Sertã é o que mobilizava mais meios, 1.158, segundo a Proteção Civil.
O incêndio em Mação, no distrito de Santarém, que chegou a ameaçar a sede de concelho e várias aldeias, entrou hoje de madrugada em rescaldo, disse à Lusa o vice-presidente da Câmara, António Louro.
A frente de incêndio que esteve nas últimas horas muito perto de Mação, distrito de Santarém, cedeu ao trabalho dos bombeiros, que contaram com a ajuda da mudança do sentido do vento, segundo o autarca local.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) informou ter “todos os meios disponíveis a fazer defesa perimétrica” na vila de Mação, no distrito de Santarém, devido ao incêndio que lavra na zona e ameaça habitações.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, disse esta quarta-feira que o partido tem tido “sentido de Estado” na questão dos incêndios e lamentou a ausência de uma campanha de prevenção de comportamentos negligentes.
Várias povoações do concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, foram esta quarta-feira, à noite, evacuadas, devido à ameaça do incêndio que lavra no concelho, disse à agência Lusa a presidente do município, Idalina Trindade.
O vice-presidente da Câmara da Sertã, Rogério Fernandes, disse esta quarta-feira estar “esperançado” de que o fogo que lavra no concelho desde a tarde de domingo seja dominado esta noite, indicando que as chamas continuam apenas em zona de mato.
O incêndio que está a lavrar com intensidade em Mantela, concelho de Mação, a cerca de uma quilómetro do Centro de Saúde, aproxima-se esta noite do aglomerado urbano, empurrado pelo vento forte.
A Proteção Civil assegurou esta quarta-feira que houve uma “mobilização extraordinária” e que “tudo foi feito” para colocar no terreno todos os meios de combate ao incêndio da Sertã, distrito de Castelo Branco, que alastrou a Mação, distrito de Santarém.
O PSD tem dúvidas sobre a constitucionalidade do diploma para alterar o regime jurídico aplicável às ações de arborização e rearborização, afirmou esta quarta-feira o deputado social-democrata Maurício Marques, apontando o tratamento desigual entre cidadãos devido às plantações de eucalipto.
O primeiro-ministro considerou que "a maior irresponsabilidade" seria assegurar que Portugal não vai voltar a ter incêndios de grandes dimensões, alertando que nenhum dispositivo o poderá evitar com o desordenamento da floresta e as condições meteorológicas.
O presidente da Câmara de Mação, distrito de Santarém, voltou hoje a questionar o posicionamento de meios no incêndio que afeta o concelho que dirige, comparativamente aos meios disponibilizados para os concelhos vizinhos da Sertã e Proença-a-Nova.