Comerciantes e emigrantes lesados do Banco Espírito Santo (BES) concentram-se hoje, no Porto, junto ao Novo Banco, para exigir a devolução imediata dos valores que dizem ter em dívida há mais de três anos.
A Associação de Lesados da Venezuela e da África do Sul reúne-se esta segunda-feira, em Lisboa, com assessora do primeiro-ministro para debater uma eventual solução para os seus casos, disse à Lusa fonte oficial destes clientes.
A Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) entregou uma petição no Parlamento Europeu em que considera que a resolução do Banco Espírito Santo (BES) é ilegal ao pôr em causa o direito de propriedade sem dar qualquer compensação.
A um dia do final do prazo para os lesados do papel comercial do BES decidirem se aceitam a proposta de pagamento de parte das suas poupanças, o presidente do Novo Banco afirma que está a ser "muito bem recebida".
A Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) apelou hoje para que o Presidente da República e o primeiro-ministro encontrem uma solução que minore as perdas com produtos comprados ao BES.
Os lesados do papel comercial do BES têm de decidir até final de maio se aceitam ou não o mecanismo que visa compensá-los parcialmente pelas perdas sofridas, segundo um comunicado do grupo de trabalho criado para este tema.
Os lesados do papel comercial do BES receberão nas próximas semanas os documentos com a proposta de solução e os que aceitarem deverão receber a primeira indemnização até julho, segundo o grupo de trabalho criado para este tema.
Quase 500 clientes lesados pelo papel comercial vendido aos balcões do BES colocaram uma providência cautelar para impedir que o Banco de Portugal possa vender o Novo Banco de forma fracionada, considerando que ficariam prejudicados no reembolso dos seus créditos.
O líder parlamentar socialista acusou hoje PSD e CDS de terem deixado terreno minado no setor financeiro, com casos por resolver como o dos lesados do BES e Banif, em que também culpou o Banco de Portugal.
O primeiro-ministro afirmou hoje que é diminuta a probabilidade de vir a ser acionada a garantia do empréstimo para pagar aos lesados do BES, sublinhando que, em qualquer caso, essa responsabilidade recairia sobre os bancos.
O Presidente da República disse esta segunda-feira, 19 dezembro, que ainda desconhece a solução apresentada pelo Governo para os lesados do BES e que vai tentar "perceber qual é o esquema em termos de financiamento" para depois comentar o acordo.