O tribunal que julga o processo "Operação Fizz" quis notificar o vice-presidente do Millennium/BCP Carlos Silva para depor quinta-feira como testemunha, tendo o BCP respondido que ele não dispõe de local de trabalho em instalações do banco.
O advogado Paulo Blanco, arguido no processo 'Operação Fizz', reiterou hoje que o ex-procurador Orlando Figueira só iria trabalhar para o Banco Privado Atlântico em Angola quando um processo contra Carlos Silva, presidente do banco, fosse arquivado pelo Ministério Público.
O advogado do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente, um dos implicados na ‘Operação Fizz’, disse esta segunda-feira esperar que se apurem as responsabilidades decorrentes do mandado de detenção para notificação do seu cliente.
A defesa de Manuel Vicente na Operação Fizz assegurou hoje que "não tem qualquer verdade" a informação da PSP sobre uma possível viagem do ex-vice-presidente angolano a Portugal e estranhou que o Ministério Público tenha agido com base na mesma.
O tribunal que julga o processo Operação Fizz emitiu na sexta-feira um mandado de detenção para notificar em Portugal o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente da acusação, segundo despacho a que a agência Lusa teve acesso.
O advogado e arguido Paulo Blanco afirmou hoje, no julgamento do processo ‘Operação Fizz’, que não corrompeu nenhum procurador, não solicitou nada ilegal ao magistrado Orlando Figueira e não conhece pessoalmente o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente.
O advogado Paulo Blanco confirmou hoje em tribunal, no julgamento do processo 'Operação Fizz' que se encontrou num hotel angolano com o presidente do Banco Privado Atlântico Carlos Silva e o ex-procurador Orlando Figueira, contrariando a versão do banqueiro.
A advogada do ex-procurador Orlando Figueira disse hoje que a documentação que está no processo ‘Operação Fizz’ pode provar quem fala verdade, se o seu cliente ou o presidente do Banco Privado Atlântico, Carlos Silva.
O advogado Paulo Blanco, arguido no processo ‘Operação Fizz,’ acusou hoje o Ministério Público (MP) de “instrumentalizar a imprensa” e de haver “constantes violações do segredo de justiça em processos do Departamento Central e Investigação Penal”.
O presidente do Banco Privado Atlântico, Carlos Silva, negou hoje as acusações do ex-procurador Orlando Figueira no âmbito do processo ‘Operação Fizz’, referindo que são uma tentativa “recente e oportunista de adulterar a realidade”.
O ex-procurador Orlando Figueira alegou hoje que o processo Operação Fizz, em que está acusado, "toca diretamente no coração" da antiga diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) Cândida Almeida.
O ex-procurador Orlando Figueira foi hoje confrontado com despachos, documentos, atos e notas pessoais que, segundo o Ministério Público, indiciam que manipulou e arquivou investigações ligadas ao antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente.
O ex-procurador Orlando Figueira terminou a contestação à acusação do processo ‘Operação Fizz’ insistindo que é inocente, que Carlos Silva e Daniel Proença de Carvalho deviam ser arguidos e que o ex-vice-presidente de Angola nada tem a ver com o processo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, relativizou o congelamento das visitas de alto nível a Angola, manifestando-se convicto de que as relações bilaterais só vão melhorar e afastando más notícias.
A Procuradoria-Geral da República de Angola comunicou ao Ministério Público português que o ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente pode responder perante a justiça do seu país cinco anos após o fim de mandato, ou seja em 2022.
O ex-procurador Orlando Figueira admitiu hoje que teve conhecimento em março de 2015, pelo administrador do BCP Iglésias Soares, de que estava sob investigação por fraude fiscal e branqueamento de capitais e que quis resolver o assunto.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola congratulou-se hoje com a decisão da Justiça portuguesa de separar o processo do ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente, dizendo que corresponde a um passo no sentido desejado pelas autoridades de Luanda.
O ex-procurador Orlando Figueira disse hoje em julgamento que foi “preso estupidamente” para não falar do advogado Daniel Proença de Carvalho, do presidente do Banco Privado Atlântico (BPA) Carlos Silva e de uma conta em Andorra.
O Presidente da República afirmou hoje que a relação política e diplomática de Portugal com Angola "não podia ser melhor" e é feita de "múltiplos contactos", alguns mais públicos e formais, outros menos, todos importantes.
O ex-procurador Orlando Figueira alertou hoje que as relações entre Portugal e Angola estão toldadas porque se colocou o ex-vice-presidente de Angola na Operação Fizz quando o arguido devia ser o presidente do Banco Privado Atlântico (BPA), Carlos Silva.
O advogado do arguido no processo 'operação Fizz' Paulo Blanco considerou que as declarações do ex-procurador Orlando Figueira em julgamento foram "contundentes e de certa forma puserem em crise a acusação".
O ex-procurador Orlando Figueira disse hoje em julgamento que o presidente do Banco Privado Atlântico (BPA) Carlos Silva é frequentemente referido no processo ‘operação fizz’, mas que “escapa sempre pelos pingos da chuva”.
O advogado do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente mostrou-se hoje satisfeito com a separação de processos na Operação Fizz, dizendo que era um caminho inevitável e que requereu essa solução ao tribunal no domingo.
O processo do ex-vice-presidente de Angola na Operação Fizz, que hoje o tribunal decidiu separar do dos restantes arguidos, vai ficar a aguardar a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre o envio ou não para Angola.