O ex-líder do grupo parlamentar do PCP, João Oliveira, manifestou-se hoje a favor de uma “rutura” total com a política seguida pelo governo do PS, a quem acusou de seguir a linha defendida pelo “grande capital”.
A direção do PCP rejeitou propostas de alteração ao projeto de resolução política que relacionavam o voto do partido contra o Orçamento do Estado para 2022 com quebras eleitorais e as que "refaziam uma avaliação da situação internacional".
Esta foi a última intervenção de Jerónimo de Sousa na qualidade de secretário-geral do PCP, depois de 18 anos à frente dos comunistas. No final, Jerónimo foi fortemente aplaudido numa ovação que durou vários minutos.
Paulo Raimundo, ou "Paulinho", como é conhecido por camaradas comunistas, começou a desenhar o percurso político em Setúbal, onde lhe reconhecem "consistência política" e, na terra onde cresceu, pedem que não se esqueça de quem vive nas zonas rurais.
Paulo Raimundo vai ser o quarto secretário-geral do PCP em democracia, um cargo que Álvaro Cunhal chegou a “dividir” com Carlos Carvalhas e que Jerónimo de Sousa abandonou a meio do último mandato por razões de saúde.
O PCP realiza entre sábado e domingo uma conferência nacional que, entre o reenquadramento do partido na realidade do país e do mundo e a necessidade de reforçá-lo com quadros jovens, vai confirmar Paulo Raimundo como novo secretário-geral.
Mais de 900 delegados do PCP discutem entre hoje e amanhã o reenquadramento do partido no panorama político do país na quarta conferência nacional em 100 anos, que vai também confirmar a eleição de Paulo Raimundo como secretário-geral.
O PCP vai apresentar um projeto de revisão constitucional para "defender os valores de Abril", depois de o PS ter dado "aval" ao processo iniciado pelo Chega, anunciou hoje a líder parlamentar, Paula Santos.
O PCP reapresentou hoje uma proposta para a fixação dos preços máximos nos combustíveis e para limitar o preço do gás canalizado e de botija, desafiando o PS a alterar a sua posição e votar a favor.
O secretário-geral cessante do PCP, Jerónimo de Sousa, apresentou hoje a renúncia ao mandato de deputado à Assembleia da República e vai ser substituído por Duarte Alves, um dos mais jovens dirigentes do partido.
Os renovadores comunistas Carlos Brito e Domingos Lopes criticaram hoje a escolha de Paulo Raimundo para secretário-geral do PCP, por ser um militante "totalmente desconhecido" e uma "completa incógnita" no palco político.
A conferência de imprensa foi marcada depois de ser anunciado pelo PCP que Jerónimo de Sousa vai abandonar o cargo de secretário-geral do partido, sendo substituído por Paulo Raimundo. O líder cessante explicou as razões da saída, criticou o estado do país e emocionou-se a espaços, confessando que o
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, agradeceu hoje o "enorme contributo" de Jerónimo de Sousa para as instituições democráticas portuguesas, em reação ao anúncio da sua saída de secretário-geral do PCP.
Paulo Raimundo entrou para os órgãos diretivos mais restritos do PCP no último Congresso, em 2020, e exerceu vários ofícios que o ligam ao mundo do trabalho, substituindo, aos 46 anos, Jerónimo de Sousa na liderança do partido.
O secretário-geral do PCP cessante, Jerónimo de Sousa, afirmou há 15 dias que não iria esperar por qualquer reparo crítico relativamente à idade para deixar o cargo, numa entrevista à Lusa em que deixou implícita a sua saída.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realçou hoje a "cortesia institucional" e "cooperação institucional" de Jerónimo de Sousa como secretário-geral do PCP e desejou felicidades a Paulo Raimundo, proposto para seu substituto.
O PCP quer acabar com a atribuição de 'vistos gold' já no Orçamento do Estado para 2023 por considerar que o Governo tem "uma boa oportunidade" para a concretizar.
O PCP e o PAN questionaram hoje a ‘cantiga’ das contas certas do Governo no Orçamento do Estado para 2023, enquanto o candidato a líder da IL Rui Rocha acusou o primeiro-ministro de “estar descontrolado”.
O PCP propôs hoje mais 800 milhões de euros para aumento das pensões em 2023, estipulando uma subida mínima de 50 euros para cada pensionista, e a fixação de preços de referência de bens alimentares e combustíveis.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelidou de “repugnante” uma notícia que colocou em causa as suas origens como operário, lembrando que o seu percurso “prova outra coisa”.
O Grupo Parlamentar do PCP revelou que houve hoje outra reunião com o Governo a propósito do Orçamento do Estado, mas assinalou que o encontro “não ilude” que a proposta “agrava a perda de poder de compra”.
O PCP considerou hoje que a "maior mobilização dos últimos dois anos" em reivindicação de melhores salários e pensões demonstra que os portugueses estão contra o Orçamento do Estado e o alinhamento do Governo com os grupos económicos.
O PCP considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) apresentada pelo Governo "compromete o futuro" do país e que, como está, "só pode merecer a oposição" do partido.