O advogado André Batoca considerou hoje que não se fez justiça à memória das vítimas do incêndio de 2017 em Pedrógão Grande, com a absolvição dos 11 arguidos no processo de apuramento de eventuais responsabilidades criminais.
O Ministério Público tinha pedido a condenação de nove dos 11 arguidos no julgamento dos incêndios de Pedrógão Grande, enquanto advogados de defesa destacaram a injustiça do processo e a ausência no banco dos réus de alegados responsáveis pela tragédia.
Para esta terça-feira está agendada a leitura do acórdão do processo dos 11 arguidos acusados de homicídio por negligência na sequência do fogo de Pedrógão Grande.
O julgamento para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, chega ao fim na terça-feira, com a leitura do acórdão, no Tribunal Judicial de Leiria.
A Associação de Produtores Florestais de Pedrógão Grande (APFlor) demarcou-se hoje de "qualquer ilegalidade" que possa ter sido cometida num projeto de reflorestação promovido pela Celpa (Associação da Indústria Papeleira) e que foi alvo de críticas de instituições ambientalistas.
O Presidente da República afirmou hoje que a lentidão da Justiça é um “ponto fraco” da democracia ao ser questionado sobre o facto de aquela ainda não ter concluído sobre a responsabilidade dos incêndios de Pedrógão Grande.
A floresta cresce sem regras e desordenada no território afetado pelo grande incêndio de Pedrógão Grande. Cinco anos depois, parece estar tudo por fazer no terreno, garantiram os bombeiros. As autarquias fazem "o possível", mas os recursos são muito limitados.
Pelo menos oito processos estão em tribunal na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande e, destes, um subiu à Relação de Coimbra e sete estão distribuídos pelo Tribunal Judicial, Tribunal do Trabalho e Tribunal Administrativo e Fiscal, em Leiria, disseram à agência Lusa fontes judiciais.
Cinco das mais de 200 casas de primeira habitação afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande, que ocorreu há meia década, ainda estão por reconstruir, com três dessas habitações “em fase de conclusão”, afirmou a Segurança Social.
A recuperação de mais de 4.000 notas destruídas nos incêndios de Pedrógão Grande foi o trabalho que mais emocionou a equipa do Banco de Portugal, mas a maioria das notas valorizadas estiveram enterradas durante vários anos.
O advogado da ex-responsável do Gabinete Técnico Florestal da Câmara de Pedrógão Grande Margarida Gonçalves disse hoje, no Tribunal Judicial de Leiria, que é “mera ficção” que as faixas de gestão de combustível evitariam a tragédia dos incêndios.
A advogada do comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande atribuiu hoje ao comando nacional da Proteção Civil as falhas no combate aos incêndios naquele concelho em junho de 2017 e acusou esse comando de nada ter feito para apoiar Augusto Arnaut.
Duas centenas de bombeiros de todo o país perfilaram-se hoje em frente ao Tribunal Judicial de Leiria, onde fizeram guarda de honra ao comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, arguido no processo dos incêndios de junho 2017.
O advogado do funcionário da Ascendi Rogério Mota considerou hoje, no julgamento sobre os incêndios de Pedrógão Grande, que os comportamentos imputados ao arguido “não têm qualquer sentido”, rejeitando culpa daquele na tragédia.
O advogado do funcionário da Ascendi Ugo Berardinelli criticou hoje, no julgamento sobre os incêndios de Pedrógão Grande, a “acusação por atacado” do Ministério Público, ao atribuir iguais responsabilidades aos arguidos da empresa com distintas funções.
O advogado José Dinis Marques, que representa um assistente gravemente ferido nos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017, recusou hoje atribuir culpas aos arguidos, apontando o Estado como um dos responsáveis pelas consequências dos fogos naquele ano.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considerou hoje que, se o Comando Nacional de Bombeiros já estivesse instalado, chamaria a Proteção Civil a assumir as responsabilidades de que se tem alheado na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande.
O advogado Ricardo Sá Fernandes, que representa duas assistentes que perderam no total cinco familiares na Estrada Nacional (EN) 236-1, na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande em 2017, considerou hoje “claramente que há responsabilidade criminal”.
O Ministério Público (MP) pediu hoje, nas alegações finais do julgamento para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, a condenação de nove dos 11 arguidos.
O Ministério Público (MP) pediu hoje a condenação do ex-presidente da Câmara de Pedrógão Grande Valdemar Alves, assim como do antigo vice-presidente do município José Graça e da responsável do Gabinete Florestal da autarquia aquando dos incêndios de 2017.
O Ministério Público (MP) defendeu hoje a condenação a prisão efetiva, superior a cinco anos, do comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, no processo sobre os incêndios de junho de 2017, após os quais foram contabilizados 63 mortos e 44 feridos quiseram procedimento c
O Ministério Público pediu hoje prisão efetiva para o funcionário da ex-EDP Casimiro Pedro no processo dos incêndios de junho de 2017, em Pedrógão Grande, nos quais foram contabilizados 63 mortos e 44 feridos quiseram procedimento criminal.
O início das alegações finais do julgamento para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, está previsto para hoje, no Tribunal Judicial de Leiria, após dois adiamentos.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, no norte do distrito de Leiria, defendeu hoje “discriminação positiva” para os concelhos do Interior do país em matéria de delegação de competências do Estado.