O ministro da Defesa afirmou hoje que a nomeação do comodoro Paulo Isabel para diretor da PJ Militar é um passo para a "recuperação pública" desta polícia, com a garantia de que ninguém está acima da justiça militar.
O relatório da comissão de inquérito ao furto de Tancos defende que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes “secundarizou” o conhecimento que teve de “alguns elementos” do memorando da PJM sobre a recuperação do material furtado.
O relator do inquérito parlamentar ao furto de Tancos, Ricardo Bexiga, faz 35 recomendações, entre elas a possibilidade de nomear como diretor da PJ Militar um “jurista reconhecido, com experiência de investigação”, podendo não ser militar.
O relatório preliminar da comissão de inquérito ao furto de Tancos, hoje entregue no parlamento, apurou que “em nenhum momento se verificou qualquer interferência política na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar”.
O responsável pela investigação criminal da GNR de Loulé à data do furto de Tancos, Luís Sequeira, autorizou a colaboração com a PJM para a recuperação do material desconhecendo que a investigação estava na alçada da Polícia Judiciária.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que as eventuais falhas de funcionamento da Polícia Judiciária Militar (PJM) no caso de Tancos não significam que a PJM não tenha razão de ser.
O anterior porta-voz da Polícia Judiciária Militar, major Vasco Brazão, negou hoje a existência de qualquer operação de encobrimento de suspeitos no processo de recuperação do armamento furtado em Tancos, garantindo ter trabalhado "sempre com um informador".
O major Vasco Brazão, que liderou a investigação da Polícia Judiciária Militar (PJM) às duas mortes no curso de Comandos, disse hoje em tribunal que o instruendo Hugo Abreu tinha “feridas em carne viva, nos joelhos e nos cotovelos”.
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) vai prestar declarações no Departamento Central de Investigação e Ação penal no dia 23 confirmou o seu advogado à agência Lusa.
O ministro da Defesa esclareceu esta quinta-feira que a responsabilidade da escolha do comandante Paulo Isabel para assumir as funções de diretor-geral da Polícia Judiciária Militar (PJM) foi sua, e disse ter plena confiança “na pessoa” que nomeou.
O diretor da Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária Militar, que estava a substituir o coronel Luis Vieira na direção da PJM, pediu para sair e regressar ao Exército, confirmou hoje o Ministério da Defesa.