Os diretores escolares não ficaram surpreendidos com o facto de os professores darem cerca de dois milhões de faltas por ano, lembrado que é uma classe envelhecida e uma profissão de desgaste rápido.
Um grupo de professores está a organizar uma Marcha pela Educação, marcada para 17 de fevereiro, em Lisboa, para um "último grito de alerta" antes das eleições em defesa da escola pública.
A formação remunerada dos candidatos a professores será realizada em núcleos de estágio que poderão ser constituídos em qualquer região do país, tanto em escolas públicas como privadas, disse hoje à Lusa o ministro da Educação.
A Câmara de Oeiras vai disponibilizar durante este ano casas para professores e médicos que trabalhem no concelho, com rendas mensais de 150 euros, anunciou hoje o presidente do município, Isaltino Morais.
O ministro da Educação garantiu hoje que os professores contratados irão receber em fevereiro, e com efeitos retroativos, a atualização salarial relativa às subidas de escalão, tal como estava previsto.
Pouco mais de mil alunos estavam sem professor a pelo menos uma disciplina no final da semana passada, de acordo com o Ministério da Educação, que contraria o balanço feito hoje pela Fenprof, que fala em cerca de 40.000 alunos.
Cerca de 40 mil alunos recomeçaram hoje as aulas sem terem todos os professores, de acordo com cálculos da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) hoje apresentados.
Cerca de um milhão de alunos do ensino básico e secundário recomeça hoje as aulas, sem greves à vista mas com os professores atentos às eleições legislativas que poderão ditar a recuperação integral do tempo de serviço.
Milhares de alunos sem aulas por falta de professores e greves consecutivas marcaram o ano de 2023, em que os sindicatos conseguiram mobilizar “um mar de gente” a participar em várias “manifestações históricas”.
O candidato à liderança do PS Pedro Nuno Santos afirma que negociará com sindicatos o faseamento da recuperação do tempo de serviço dos professores com base nos números a apurar pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
O Ministro da Educação admitiu hoje a possibilidade de os professores virem a recuperar o tempo de serviço congelado, uma reivindicação que sempre reconheceu ser "justa" e agora aparece na moção de Pedro Nuno Santos.
A escassez de professores é um problema mundial que ameaça a qualidade do ensino e o futuro dos jovens, faltando cerca de 44 milhões docentes no ensino obrigatório em todo o mundo, revela um relatório da Unesco.
O PSD desafiou hoje a bancada do PS a "esquecer o cartão partidário" e aprovar a recuperação faseada do tempo de serviço dos professores, tendo o secretário de Estado da Educação acusado os sociais-democratas de incoerência sobre este tema.
Os professores querem uma “revisão urgente” às alterações feitas pelo ministério da Educação (ME) às regras que definem a colocação de docentes por doença, por considerarem que deixam de fora quem tinha direito a mudar de escola.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) quer que o apoio à renda para docentes colocados em Lisboa e Algarve seja aplicado a todos os professores colocados longe de casa, alertando que falta o processo negocial.
Os novos mecanismos de aceleração de progressão na carreira, aprovados este ano, garantiram, para já, a passagem aos 5.º e 7.º escalões de 4.500 professores, que ficaram isentos de vaga, anunciou hoje o ministro da Educação.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) decidiu manter a greve, de docentes e não docentes, que começa na segunda-feira e se estende até 29 de novembro, disse hoje à Lusa o dirigente André Pestana.
O protesto de professores, convocado pela plataforma de nove organizações sindicais, que estava marcado para segunda-feira, em Lisboa, foi desconvocado, na sequência do reagendamento da audição do ministro da Educação no parlamento.
Este ano reformaram-se 3.521 professores, um aumento de quase 50% em relação ao ano passado, segundo um levantamento feito com base na lista de aposentados e reformados pela Caixa Geral de Aposentações.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou hoje uma greve de duas semanas, de docentes e não docentes, entre 13 e 19 de novembro, e uma manifestação nacional em Lisboa, no dia 18 de novembro.
Os professores vão juntar-se à greve da Função Pública, na sexta-feira, e na lista de reivindicações não levam apenas a recuperação do tempo de serviço congelado, mas também a valorização da carreira e melhores condições de trabalho.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) vai avaliar, a pedido do PSD, “o impacto orçamental plurianual” da contagem do tempo de serviço dos professores, bem como para “todas as restantes carreiras da função pública”.
O Governo quer adaptar o programa de Apoio à Renda para poder subsidiar os professores colocados em escolas a mais de 70 quilómetros de casa, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2024.
A proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) prevê verbas para apoiar os professores deslocados, mas ignora as reivindicações dos docentes de contabilizar o tempo de serviço congelado, revelou hoje a Federação Nacional de Educação (FNE).