A Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, decidiu desligar a rega automática dos jardins para poupar água e fazer face à situação de seca que se vive no país, anunciou hoje a presidente.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) considerou hoje que as medidas aplicadas pelo Governo para combater os efeitos da seca e dos incêndios são "insatisfatórias e insuficientes".
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defendeu hoje que as corporações de bombeiros envolvidas no abastecimento de água às populações sejam ressarcidas, uma vez que não se trata de uma missão de emergência de proteção civil.
O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, disse hoje que o município vai "apertar ainda mais" as medidas para reduzir os "consumos supérfluos" de água, devido à seca, mas, para já, não se equacionam cortes.
O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, insistiu hoje que poupar água “é uma responsabilidade de todos” e rejeitou críticas em relação à atuação do Governo face à seca, porque o executivo “está a fazer tudo” nesta matéria.
A Câmara Municipal de Sintra anunciou hoje que até ao final do ano vai desligar os sistemas de rega pública, incluindo as fontes ornamentais sem sistema de circulação de água, para minimizar os efeitos da seca.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, admitiu hoje que o racionamento de água, devido à seca, é "uma hipótese teórica", mas não faz qualquer sentido pensar nessa medida agora, porque está "no fim da linha".
O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, admite o racionamento da água durante a noite em algumas localidades e aconselha a população a habituar-se a gastar menos devido à seca que o país atravessa.
O ministro do Ambiente disse hoje, em Vila Nova de Gaia, que estão a ser investidos 40 milhões de euros para assegurar o abastecimento de água a todo o Alentejo interior.
O Metro de Lisboa colocou em prática um programa para reduzir o consumo de água devido à situação de seca em Portugal, respondendo assim ao apelo do Ministério do Ambiente, segundo um comunicado divulgado hoje.
O Governo vai enviar mais 45 camiões-cisterna diariamente para descarregar água bruta na Albufeira de Fagilde, somando-se aos 51 já existentes, para enfrentar a seca que atinge quatro concelhos do distrito de Viseu, anunciou hoje o ministro do Ambiente.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, afirmou hoje que "vai ser preciso mais" para dar resposta aos problemas criados pelos fogos e pela seca e defendeu "apoios efetivos" para a reconversão da produção florestal e agrícola.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) precisou hoje que o território nacional está há seis meses em situação de seca severa e extrema, explicando que o valor médio de precipitação está “muito inferior ao normal”.
O Metro do Porto e a STCP anunciaram hoje que vão baixar o consumo de água para metade, medida que faz parte de um plano de poupança, “atendendo à situação de seca” em Portugal.
O presidente da empresa Águas do Norte afirmou hoje que não há "motivo para alarme” na região, apesar do momento ser de "grande preocupação", e que “não se vislumbra” uma rotura de abastecimento de água nos próximos meses.
O Presidente da República defendeu hoje que está a ser dada uma resposta imediata ao problema da seca, mas que depois devem ser retiradas lições, para o planeamento a médio e longo prazo.
O Município da Batalha procedeu à abertura de um furo de abastecimento de água para as atividades agrícolas e proteção civil, e irá reforçar o sistema de captação e reserva de água.
A Câmara Municipal de Lisboa anunciou hoje que vai desligar provisoriamente as fontes ornamentais da cidade que usem água da rede e reduzir a rega nos espaços verdes como medidas de combate aos efeitos da seca.
O eurodeputado Fernando Ruas (PSD) questionou hoje a Comissão Europeia sobre se tenciona adotar medidas extraordinárias para minimizar os impactos da seca no Sul da Europa, nomeadamente em Portugal.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou hoje que o governo "acordou tarde" para o problema da seca que se faz sentir em várias regiões do país, lembrando que já em abril tinha sinalizado esta questão.
A agricultura é maior consumidor de água, e tem de haver esforço de racionalização, mas a campanha de sensibilização dirige-se aos cidadãos que ainda não perceberam que o país está em seca, disse hoje o ministro do Ambiente.
O ministro do Ambiente defendeu hoje que os caudais do rio Tejo devem ser medidos ao dia e não à semana, como acontece atualmente, e que Portugal tem de ir negociando com Espanha nesse sentido.
O Presidente da República afirmou hoje que os autarcas e o Governo estão a fazer "o que podem" para resolver os problemas decorrentes da seca, esperando que tal "chegue" para solucionar a questão no "curtíssimo prazo".