Terrorismo, derrocada da banca, extremismos. O pior caminho que podemos trilhar é o de olhar para isto tudo como uma nova normalidade, encontrando um outro equilíbrio e o conforto possível. Porque daí não virão nunca respostas, nem soluções, nem mudanças tão firmes quanto sensatas.
Será que poderemos contrariar a perda do sentido do tempo? Cada dia há um qualquer acontecimento que remove e monopoliza o foco que incidia sobre o que tinha acontecido 24 horas antes, sem termos tido tempo para, em volta do caso anterior, tentar encontrar uma resposta justa que nos conduza à espera
O jornalismo é uma actividade perigosa. Porque se pode ser preso ou atingido num país que não preza a liberdade de expressão ou ser apanhado pelas balas numa frente de guerra? Também. Mas há outro perigo, muito mais presente, embora felizmente bem menos grave. Chama-se realidade e, na semana que pas
A guerra em curso ainda não entrou na Península Ibérica (desde a tremenda matança nos comboios suburbanos de Madrid, em março de 2004) mas estamos todos na linha de mira. Eles, os terroristas, escolhem lugares que estão no percurso da nossa satisfação: esplanadas, restaurantes, bares, geladarias, te
A ferramenta foi desenvolvida por um cientista de computação da Universidade de Dartmouth, Hany Farid, que também trabalhou no sistema PhotoDNA, amplamente usado por companhias de Internet para deter a difusão de conteúdos relacionados à exploração sexual, ou à pornografia envolvendo crianças.
É de uma enorme presunção auto-citar-me, bem sei - mas depois do massacre de Orlando, no fim de semana passado, tornou-se irresistível. Escrevi neste mesmo espaço, há oito dias: "O Ocidente receia o Estado Islâmico, o fundamentalismo, a loucura que não poupa nada nem ninguém, que não olha a meios pa
Aqui há dias, em Lisboa, numa grande superfície comercial, estava numa sapataria quando se ouviu um estoiro, algo que parecia ser um tiro, fora da loja, mas perto de nós. Assisti a um momento único: num ápice, a loja ficou vazia, havia sapatos espalhados pelo chão, e olhando o corredor daquela ala,
O belga Mourad Laachraoui, irmão de Najim Laachraoui, um dos homens-bomba do atentado de março no aeroporto de Bruxelas, conquistou o título europeu de taekwondo na cidade suíça de Montreux.
O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo primeiro-ministro Manuel Valls: até ao final de 2017, a França vai ter um centro de reabilitação em cada região do país para "pessoas radicalizadas" ou que apresentem riscos de abraçar o jihadismo.
Vivemos um tempo em que as tragédias nos chegam transformadas pelos media em espetáculo. Tivemos na última semana exemplos de sobra dessa exploração mediática da dor e da morte. Tanto com um desastre rodoviário numa estrada de França como com os atentados em Bruxelas.
O presidente turco Recep Erdogan afirmou ontem que a Turquia tinha deportado em julho de 2015 um dos bombistas suicidas responsáveis pelos ataques a Bruxelas, segundo a Reuters. No entanto, o homem acabou por ser libertado, já na Bélgica, por não haver provas de qualquer ligação a grupos terroristas
Corpos mutilados, membros dilacerados e ferros cravados na carne: os médicos que desde terça-feira tratam as vítimas dos ataques em Bruxelas enfrentam uma verdadeira "medicina de guerra".
Os atentados desta terça-feira, em Bruxelas, mostram que as redes extremistas na Europa continuam a ter capacidade operacional letal, apesar das ações para combater o terrorismo realizadas pelas autoridades nas últimas semanas, avaliam especialistas e analistas.
Pelo menos 21 cidadãos com passaporte português ficaram feridos no duplo atentado terrorista de terça-feira em Bruxelas, disse hoje à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
Cidadãos belgas, visitantes e outras pessoas que vivem na cidade juntaram-se ontem para prestar tributo às vítimas das explosões no aeroporto e no metro da cidade. Várias cidades europeias iluminaram as fachadas dos seus monumentos com as cores da bandeira belga em homenagem.
Vítimas no meio de poças de sangue e corpos mutilados são algumas das cenas dantescas que podem ser vistas depois dos atentados desta terça-feira no aeroporto e no metro de Maalbeek. Bruxelas é uma cidade afundada no pânico e no terror. Quem esteve lá partilhou o que viveu.
Hoje, bombas em Bruxelas. Ontem, um terrorista apanhado e vários mortos num bairro babélico de Molenbeek. Anteontem, a polícia armada até aos dentes a entrar pela casa de famílias ilegais, marginalizadas e desempregadas. Todos os dias, circulam as limousines topo de gama dos burocratas mais bem pago
O terrorismo trouxe uma vez mais a sua feroz guerra para o coração da Europa. Agora, em Bruxelas, à hora de ponta. A capital da União Europeia está bloqueada e o medo instala-se.
O único autor dos atentados de 13 novembro em Paris que permanece vivo foi capturado pela polícia na sexta-feira, no bairro de Molenbeek, na Bélgica. Um pedido de pizza fez a polícia ter a certeza do esconderijo de Salah Abdeslam.
Segurança nacional ou privacidade do cidadão? É a pergunta que se impõe na disputa que opõe a Apple ao FBI. O debate que está a decorrer nos Estados Unidos pode afectar os utilizadores de telemóveis (e, por extensão, de qualquer equipamento ligado à rede) em todo o mundo. Sim, isto tem a ver consigo
A gigante tecnológica Google anunciou nesta terça-feira que está em marcha um plano para evitar o risco de radicalização através da informação encontrada na Internet.