Pelo menos duas pessoas morreram e outras sete ficaram feridas na sequência de novos ataques ucranianos na região fronteiriça de Belgorod, segundo indicaram hoje as autoridades russas.
A Rússia está "em estado de guerra" com a Ucrânia, reconheceu hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, depois de insistir em descrever o assalto ao país vizinho como uma "operação especial" e rejeitar o uso da palavra "guerra".
As tropas ucranianas conseguiram estabilizar a situação nas frentes de leste, afirmou hoje o chefe das Forças Armadas de Kiev, Oleksandr Sirski, numa conversa telefónica com o homólogo francês, Thierry Burkhard.
O presidente ucraniano defendeu hoje como "justo" usar recursos financeiros russos congelados para "restaurar a vida na Ucrânia", destruída por ataques da Rússia, e apelou a progressos na adesão de Kiev à União Europeia (UE).
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "não renunciou aos objetivos bélicos" e alertou para a falta de munições que a Ucrânia enfrenta.
A presidência russa (Kremlin) garantiu hoje que levará a tribunal todos os que utilizarem os juros dos ativos russos congelados para fornecer armamento à Ucrânia, na sequência de um plano apresentado pelo chefe da diplomacia da União Europeia.
De acordo com a decisão desta instância, consultada pela agência Lusa, não há indícios suficientes de que Nikita Mazepin esteja associado ao pai, Dmitry Mazepin, um empresário, que também está na lista de sanções.
O presidente ucraniano congratulou-se na terça-feira à noite, no seu discurso à nação, com o facto de alguns dos aliados de Kiev terem anunciado, numa reunião na Alemanha, mais assistência militar à Ucrânia, que inclui ajuda de artilharia.
O Ministério da Defesa russo anunciou hoje a captura de Orlivka, localidade situada a oeste de Avdiivka, cidade recentemente conquistada pelas tropas de Moscovo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.
A Alemanha anunciou hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 500 milhões de euros, composto por dezenas de milhares de munições, sistemas de defesa aérea e 200 veículos blindados de infantaria e de transporte.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, está a preparar uma viagem à América Latina, incluindo o Brasil, em busca de apoio para a fórmula da paz proposta por Kiev para a resolução do conflito com a Rússia.
O ministro da Defesa polaco confirmou a criação e preparação até julho, com a Alemanha, de um grupo de reação rápida de cinco mil soldados para responder à invasão russa da Ucrânia, noticiou hoje a Europa Press.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acentuou hoje a "importância crucial" de uma decisão rápida do Congresso norte-americano sobre a disponibilização de ajuda à Ucrânia, cujo exército carece de munições para enfrentar as tropas russas.
Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) reforçaram hoje o apoio militar à Ucrânia para este ano com cinco mil milhões de euros, anunciou o ministro português da tutela, admitindo que esta ajuda "não será a última".
As autoridades separatistas pró-Rússia da região moldava da Transnístria afirmaram neste domingo que um drone explosivo, procedente da Ucrânia, atingiu uma base militar da sua capital. A Moldávia, porém, negou as acusações.
O exército da Rússia disse ter abatido 35 drones ucranianos que sobrevoavam várias regiões do país, incluindo a região da capital Moscovo, hoje, no último dia de votação para as eleições presidenciais russas.
Os chefes da diplomacia norte-americana e ucraniana concordaram hoje na necessidade de os Estados Unidos desbloquearem rapidamente um apoio adicional de 275 milhões de euros para a Ucrânia continuar a combater a invasão russa.
As autoridades da região russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, decidiram encerrar temporariamente escolas e centros comerciais, face ao aumento de ataques ucranianos, quando decorrem as eleições presidenciais na Rússia.
A União Europeia (UE) vai criar um mecanismo para denunciar violações ao direito humanitário internacional, como as de Israel em Gaza ou da Rússia na Ucrânia, revelou o comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic.
Portugal juntou-se hoje à Ucrânia e a dezenas de outros Estados-membros das Nações Unidas (ONU) na condenação das "tentativas ilegítimas" da Rússia de organizar eleições presidenciais em território ucraniano ocupado.
França, Alemanha e Polónia garantiram hoje que não vão tomar a iniciativa de fazer escalar a guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, poucos dias depois de Emmanuel Macron admitir enviar tropas europeias e da NATO para território ucraniano.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou hoje responder aos recentes ataques em território russo por combatentes que se autodenominam pró-ucranianos, apontando uma tentativa de perturbar as eleições presidenciais, que começaram hoje e se prolongam até domingo.
Uma bomba explodiu hoje sem causar vítimas em frente de uma assembleia de voto na província de Kherson, região ocupada pela Rússia no sul da Ucrânia, no primeiro dia da votação presidencial que deverá reconduzir Vladimir Putin.
Portugal vai contribuir com 100 milhões de euros para a compra de munições de artilharia de grande calibre para a Ucrânia, que delas "precisa desesperadamente" para resistir à agressão russa, disse hoje a ministra da Defesa.