A Rússia afirmou hoje ter repelido uma tentativa de incursão do exército ucraniano na região fronteiriça de Kursk, após várias operações similares reivindicadas nos últimos meses por um grupo de combatentes pró-Kiev.
O governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, também informou no Telegram que três civis morreram durante o dia em ataques ucranianos nesta região russa.
Soldados do e xército ucraniano realizaram "tentativas de incursão" nos distritos de Sudzhan e Korenevski, revela.
"Os soldados do serviço de guarda fronteiriça e as forças armada russas impediram o cruzamento da fronteira", afirmou no Telegram, qualificando a situação de "difícil".
Consultado pela AFP, um porta-voz do Exército ucraniano negou-se a comentar sobre a situação na fronteira.
As forças russas "fracassam na defesa" da região de Kursk, assegurou Andri Kovalenko, um funcionário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa ucraniana, sem dar mais detalhes.
Smirnov também reportou hoje "bombardeamentos maciços" e ataques de drones ucranianos dirigidos à sua região, que causaram pelo menos três mortes de civis e 13 feridos, incluindo quatro crianças.
Várias incursões de combatentes armados na Rússia ocorreram desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.
Em várias ocasiões, essas incursões foram reivindicadas pela "Legião Liberdade da Rússia" e pelo "Corpo de Voluntários Russos", grupos que se apresentam como formados por combatentes russos pró-Kiev e que Moscovo classifica como "organizações terroristas".
As operações aumentam a pressão sobre as localidades russas próximas à Ucrânia, submetidas regularmente a bombardeios mortais em represália pelos ataques russos no território ucraniano.
As forças russas afirmam ter repelido essas incursões todas as vezes, mas algumas delas obrigaram Moscou a utilizar a artilharia e aviação.
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