O chanceler austríaco, o conservador Karl Nehammer, indicou que não haverá unanimidade na declaração final da Cimeira da Paz para a Ucrânia, que termina hoje na Suíça, e que provavelmente não será assinada por todos os participantes.
O Kremlin considerou hoje que a Ucrânia devia refletir sobre a recente proposta de paz do Presidente Vladimir Putin, uma vez que a situação na frente de batalha está a piorar para as forças ucranianas.
Em declarações à margem dos trabalhos na Cimeira de Paz para a Ucrânia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou para a necessidade de se alargar a discussão a "todos os envolvidos".
Três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas no sábado na região de Donetsk, segundo informou o chefe ucraniano da administração militar daquela região, Vadim Filashkin, através do canal Telegram.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou hoje que "dependerá da Ucrânia" decidir "quando será possível" um acordo de paz com a Rússia, sublinhando que qualquer acordo deverá respeitar as normas de Direito Internacional.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje que a paz na Ucrânia "não pode ser uma capitulação" do país, numa cimeira organizada na Suíça para procurar soluções para a guerra desencadeada em 2022 pela Rússia em território ucraniano.
O Presidente português destacou hoje a forte e diversificada adesão de países e organizações à Cimeira para a Paz na Ucrânia, considerando que tal dá “um aspeto global muito importante” a este “primeiro passo” para o fim da guerra.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou hoje, na Suíça, uma ajuda de mais 1,4 mil milhões de euros para "impulsionar o setor energético ucraniano, responder às necessidades humanitárias da população civil e reforçar a segurança".
O oficial russo Farkhad Ziganshin preparou-se desde muito jovem para uma vida no serviço militar. Nunca poderia imaginar que um dia tornar-se-ia um desertor, que iria fugir do seu país e encorajar outros militares a desobedecer a ordens. Mas a invasão russa da Ucrânia mudou tudo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o sucesso da Cimeira para a Paz na Ucrânia será medido, além do número de participantes, pela adesão ao comunicado final e pelo teor do documento.
O presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou hoje que as guerras na Ucrânia e em Gaza se devem "à fragilidade" da ONU, salientando que se esta assumisse um "papel de neutralidade" a paz já estaria a ser negociada.
O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cancelou à última hora a participação na Conferência para a Paz na Ucrânia, que se realiza este fim de semana na Suíça, alegando que a cimeira irá prolongar a guerra.
O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, lamentou hoje a resposta do Ocidente à proposta de cessar-fogo anunciada na sexta-feira pelo Presidente russo, Vladimir Putin, considerando as reações de "natureza não construtiva".
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, criticou hoje a proposta do Presidente russo, Vladimir Putin, para cessar a agressão à Ucrânia, considerando que o agressor "não pode ditar as condições para um cessar-fogo".
O Chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou hoje as exigências feitas pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar com a paz, que considerou que pretendem criar "uma paz ditada".
O Governo dos Estados Unidos descreveu como inaceitável a proposta do Presidente russo Vladimir Putin, que prometeu iniciar negociações de paz se a Ucrânia se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO.
A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
Os embaixadores dos 27 países da União Europeia (UE) chegaram a um "acordo de princípio" para a abertura das negociações de adesão da Ucrânia e da Moldávia, anunciou a presidência belga do Conselho da UE.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.
O secretário-geral da Nato disse hoje que a aliança atlântica vai continuar a apoiar a Ucrânia e a defender os territórios, mas estas medidas "não vão tornar a NATO num interveniente no conflito" com a Rússia.
O ministro da Defesa anunciou hoje que Portugal vai instruir militares ucranianos na utilização de carros de combate, à semelhança do que está a ser feito para os caças F-16, e que a disponibilidade "é imediata".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, desempenhou um papel fundamental na organização da reunião de chefes de Estado e delegações de cerca de 90 países em Genebra, com o objetivo de pôr fim à guerra na Ucrânia.
O G7 alcançou um acordo provisório para conceder à Ucrânia um empréstimo de cerca de 46.000 milhões de euros, a financiar com juros gerados pelos ativos do banco central russo congelados na União Europeia (UE).