“É inevitável que a Rússia responda a esta atrocidade. Todos os culpados deste e de outros crimes russos serão sem dúvida confrontados com as sentenças que merecem”, indicou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na sua conta na rede social X.

O ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano também censurou a Rússia por não ter admitido até ao momento a sua responsabilidade pelo derrube do avião, e na sequência da condenação à revelia em 2022 pela justiça neerlandesa de dois militares russos e de um comandante das forças separatistas russófonas do leste ucraniano.

A Rússia acusou o Exército ucraniano pelo derrube do aparelho e tem-se negado a aceitar a deliberação judicial e entregar os condenados.

“Nos dez anos que ocorreram desde esse dia trágico, a Federação russa não teve a coragem de admitir a sua responsabilidade, de se desculpar perante os familiares das vítimas e dos países afetados, e de pagar indemnizações”, indicou a diplomacia ucraniana em comunicado.

O ministério dirigido por Dmitro Kuleba também criticou a Rússia por ter desencadeado “uma sistemática campanha de desinformação para elidir a sua responsabilidade”.

O abate do voo MH17, que tinha partido de Amsterdão rumo a Kuala Lumpur, matou as 298 pessoas a bordo.