O ministro da Saúde rejeitou hoje o eventual fecho das urgências pediátricas de Loures (Lisboa) e do Barreiro Montijo (Setúbal), enquadrando antes essas situações no trabalho em curso para criar um novo modelo de urgências.
O Hospital Distrital de Santarém (HDS) pediu ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) o desvio de doentes urgentes até às 24:00 de hoje, devido ao congestionamento dos Serviços de Urgência deste hospital.
O ministro da Saúde admitiu hoje alargar o modelo de rotatividade das urgências de ginecologia e obstetrícia aos serviços de urgência geral, mas ressalvou que, antes de qualquer decisão política, tem que haver um estudo técnico que fundamente essa medida.
O tempo médio de espera para doentes urgentes nas urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, era de quase 13 horas às 14:45 de hoje, indicava o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os autores das recomendações para um sistema de saúde mais sustentável e resiliente, que vão ser hoje apresentadas, recomendam a revisão do sistema de comparticipação de medicamentos para melhorar a equidade de acesso.
O Governo garantiu hoje estar a acompanhar, “a cada momento, a evolução da situação” nas urgências e pediu aos cidadãos para utilizarem a linha telefónica SNS24, que é “uma porta de entrada privilegiada no sistema”.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, revelou hoje que conta apresentar "nas próximas semanas" um "plano estruturado" para ajudar a resolver o grande afluxo da população às urgências dos hospitais.
As urgências de cirurgia pediátrica do Hospital de Braga voltaram a funcionar "24 horas por dia, sete dias por semana", depois de um encerramento no período noturno que durava desde 01 de julho, disse hoje fonte hospitalar.
O Conselho de Ministros aprovou hoje um diploma para criar as condições de estabilização das equipas médicas das urgências dos hospitais e que prevê um regime remuneratório para o trabalho suplementar, anunciou a ministra da Saúde.
O Portal do SNS disponibiliza, desde hoje, os horários de funcionamento dos serviços de urgência de ginecologia/obstetrícia e bloco de partos, anunciou o Ministério da Saúde, aconselhando os utentes consultar esta informação antes de se deslocarem aos serviços.
A Entidade Reguladora de Saúde (ERS) pediu uma auditoria às urgências dos hospitais de Faro e Portimão, depois de dois doentes do foro psiquiátrico terem abandonado as instalações, tendo um deles sido encontrado morto no exterior.
O bloco de partos do Hospital de Portimão retomou hoje o funcionamento normal, depois de ter estado encerrado durante o fim de semana, disse à Lusa a presidente do Centro Hospitalar do Algarve.
A reunião entre o Ministério da Saúde e os sindicatos dos médicos terminou sem conclusões. O Governo propôs pagar 50 euros à hora aos médicos que trabalhem além das 150 horas suplementares previstas legalmente, mas os sindicatos consideram que não é suficiente e pedem soluções estruturais. Negociaçõ
O Hospital de Setúbal prevê fechar as urgências de Obstetrícia 21 dias no verão devido à falta de médicos, disse hoje o diretor do serviço, José Pinto de Almeida.
As urgências de vários hospitais funcionaram hoje dentro da normalidade, mas os constrangimentos e encerramentos dos últimos dias deverão repetir-se no fim de semana em várias zonas do país como em Braga, Algarve e Santarém.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, criticou hoje a ausência de soluções concretas do plano de contingência para as urgências hospitalares anunciado pelo Governo, considerando urgente a autonomia de contratação dos hospitais e a dedicação exclusiva.
Se não quer pagar taxas moderadoras, antes de partir para as urgências de uma unidade hospitalar tem de ligar para o SNS24 ou passar por outro serviço do SNS. Essa é uma das novas regras para a isenção no acesso à saúde, que entram em vigor esta quarta-feira.
As urgências dos hospitais da região de Lisboa registaram uma forte procura em março, com alguns a atingirem 900 casos diários e outros a triplicarem o número de crianças e jovens atendidos, comparando com o mesmo mês de 2021.
Os motivos que estão a levar crianças às urgências hospitalares pediátricas são variados: infeções respiratórias, gastroenterites, alergias, covid-19, gripe A. Mas nem tudo são razões para lá ir — e os profissionais de saúde alertam para uma situação à beira do colapso devido à elevada afluência.
Depois de várias urgências do país terem registado, na última segunda-feira, picos de afluência que não eram observados há anos, responsáveis de hospitais defendem que "é imprescindível regular o acesso".
Doenças respiratórias, principalmente gripe, estão a provocar um aumento da procura das urgências hospitalares nas últimas semanas, segundo alguns hospitais contactados pela agência Lusa.
A distrital de Beja do Bloco de Esquerda (BE) exigiu hoje do Governo “uma solução para o regular o funcionamento” das urgências do hospital de Serpa, que passaram a encerrar durante a madrugada, desde segunda-feira.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos denuncia o encaminhamento de utentes da Linha SNS24 para as urgências, a fim de realizar teste à covid-19, sem critério clínico.
Os serviços de urgência dos hospitais têm registado “procuras recorde” nos últimos dias, em grande parte casos não urgentes, devido à “falência” das outras respostas do sistema de saúde, disse hoje à Lusa um responsável da associação de administradores hospitalares.