A procura das urgências voltou aos níveis pré-pandemia e as urgências dos hospitais públicos estão novamente cheias de doentes, mas com vários casos não urgentes que deveriam ser atendidos nos cuidados primários. Os profissionais de saúde temem "uma enorme sobrecarga" nos próximos meses.
O São João, no Porto, inaugura esta quarta-feira uma nova ala de urgências para os doentes não-covid. O objetivo não é reforçar a capacidade, mas melhorar as condições de segurança e privacidade das mais de 430 pessoas que todos os dias continuam a chegar ao hospital com queixas não relacionadas com
A afluência à urgência polivalente do Hospital de São José, em Lisboa, de vítimas de acidentes de trabalho e de viação voltou aos níveis normais, após um período de quebra durante o confinamento imposto pela pandemia de covid-19.
Especialistas da área da saúde defendem que é urgente uma estratégia coordenada que integre as entidades regionais e locais para que as urgências hospitalares não colapsem, porque neste inverno à pressão da gripe junta-se a da covid-19.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul alertou hoje para a “rotura iminente” de alguns serviços de urgência na área metropolitana de Lisboa, dizendo que no Hospital de São José há, por vezes, apenas um médico para dezenas de doentes.
Os doentes crónicos e com um nível de literacia em saúde mais baixo utilizam mais vezes os serviços de urgência hospitalares e dos centros de saúde e as consultas de medicina geral e familiar, revela hoje um estudo.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) aprovou hoje, em congresso, em Lisboa, uma grelha salarial com base num horário de 35 horas, e a diminuição do trabalho em urgência de 18 para 12 horas semanais no horário normal de trabalho.
O Sindicato Independente dos Médicos advertiu hoje que o encerramento das urgências de alguns hospitais da Grande Lisboa poderá tornar-se mais frequente "devido à falta de médicos e à insensibilidade do Governo" para o problema.
Um terço dos portugueses que recorreram às urgências nos últimos dois anos dirigiu-se diretamente ao hospital porque os centros de saúde estariam fechados quando necessitaram, segundo um inquérito da Deco/Proteste.
O PSD requereu hoje as audições da ministra da Saúde, do bastonário da Ordem dos Médicos e do presidente da Administração Regional de Saúde para esclarecimentos sobre o "contexto e efeitos" do encerramento rotativo de urgências de obstetrícia.
A Ordem dos Médicos considerou hoje como “um remendo” o eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa, lembrando que são unidades “de fim de linha” que se encontram “há meses sobrelotadas”.
O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) garantiu hoje que as grávidas não vão andar de ambulância entre hospitais na região de Lisboa, durante o verão, período normalmente mais crítico de funcionamento hospitalar.
As urgências de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa terão um esquema de encerramento rotativo durante o verão, fechando uma de cada vez, devido à falta de especialistas, noticia hoje o jornal Público citando a administração de saúde.
O Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, no distrito de Setúbal, explicou hoje que a contratação de pediatras em regime de prestação de serviços não é o ideal, mas “evita o encerramento” da urgência.
Os enfermeiros estão a recusar-se a participar num projeto-piloto nas urgências do Hospital de Barcelos que pretende que os profissionais mandem para os centros de saúde os doentes triados com pulseira verde e azul.
Cerca de 40% dos atendimentos em urgência nos hospitais públicos no ano passado foram considerados pouco ou nada urgentes, sendo quase 2,2 milhões de casos.
Cerca de 40% dos atendimentos em urgência nos hospitais públicos no ano passado foram considerados pouco ou nada urgentes, sendo quase 2,2 milhões de casos, segundo dados oficiais.
O condicionamento das urgências da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) devido ao “défice de anestesistas” é uma situação inédita, de acordo com a diretora daquele serviço, que apela à tranquilidade das grávidas, pois poderão ser reencaminhadas para outros hospitais.
As sociedades de Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar vão pedir uma audiência conjunta à ministra da Saúde para propor recomendações que visam melhorar o tratamento da doença aguda em Portugal e evitar "o caos" nas urgências.
Os episódios de urgência evitáveis e o recurso frequente às urgências hospitalares vão passar a ser indicadores que avaliam o desempenho dos centros de saúde no próximo ano, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
O número de cirurgias feitas no Serviço Nacional de Saúde aumentou 1,2% no ano passado, enquanto o número de episódios de urgência diminuiu 1,4%, segundo dados oficias hoje divulgados pelo Ministério da Saúde.
Blocos operatórios, centros de saúde e serviços encerrados, urgências e consultas a meio-gás são o balanço da greve de dois dias dos trabalhadores da saúde que termina hoje com uma adesão de 80%, segundo o sindicato.
As séries televisivas sobre hospitais, como “Anatomia de Grey”, podem criar falsas expectativas nos doentes que recebem tratamentos traumatológicos, segundo um estudo publicado hoje na revista 'online' Trauma Surgery&.
Os médicos em formação só vão poder trabalhar um máximo de 12 horas semanais em serviço de urgência, uma alteração legislativa que o Governo está a finalizar para evitar o recurso excessivo a estes médicos internos.