A Venezuela classificou hoje como um "ato de ingerência inaceitável" a rejeição pelos Estados Unidos e dez países latino-americanos, num comunicado conjunto, da decisão judicial que validou a contestada reeleição do Presidente, Nicolás Maduro.
O Ministério Público da Venezuela adiantou hoje que vai convocar "nas próximas horas" Edmundo González Urrutia, devido a uma investigação de que o candidato presidencial da oposição é alvo por alegados crimes associados às denuncias de fraude eleitoral.
O vice-Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang, conhecido por "Teodorín", felicitou hoje o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pela polémica reeleição nas eleições de 28 de julho, uma vitória rejeitada por muitos países.
Onze países, entre os quais os Estados Unidos, o Chile e a Argentina, rejeitaram hoje de forma "categórica" a sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmando a reeleição do Presidente Nicolás Maduro.
O secretário-geral da ONU pediu hoje à Venezuela "total transparência" nos resultados das eleições presidenciais de 28 de julho e lembrou que o Conselho Nacional Eleitoral ainda não publicou as atas eleitorais do escrutínio, medida reivindicada pela oposição.
O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borell, declarou hoje que a UE não reconhecerá Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela até que as atas eleitorais sejam verificadas.
As Forças Armadas da Venezuela confirmaram a "lealdade absoluta" ao Presidente Nicolás Maduro, após a última instância judicial validar os resultados das presidenciais, rejeitados pela oposição e parte da comunidade internacional.
O Supremo Tribunal da Venezuela considerou válidos os resultados das eleições presidenciais no país divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ditaram a reeleição de Nicolás Maduro, rejeitada pela oposição e parte da comunidade internacinoal, que alegam fraude.
A oposição venezuelana pediu a dispensa da presidente da Sala Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Caryslia Beatriz Rodríguez, organismo que a pedido do Presidente Nicolás Maduro verifica os resultados das presidenciais de julho.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou hoje que o principal candidato da oposição nas mais recentes eleições presidenciais, Edmundo González, está a preparar a sua fuga do país.
Familiares do preso político luso-venezuelano Williams Dávila, atualmente num hospital local, pediram ao Governo da Venezuela para não o enviar de novo para a cadeia, advertindo que estariam a condená-lo à morte.
O Presidente da Venezuela pediu ao parlamento que aprove "muito rapidamente" a lei contra o fascismo, o neofascismo e os crimes de ódio, que prevê, entre outras coisas, punir quem promove "atos de violência" no país.
Várias manifestações de centenas ou dezenas de venezuelanos pelo mundo contestam hoje as recentes eleições no país, que classificam como fraude, numa altura em que o Supremo Tribunal continua os trabalhos de peritagem sobre as atas eleitorais.
Cerca de 60 pessoas manifestaram-se hoje, no centro do Funchal, na Madeira, para exigir uma "leitura correta" das atas de voto das eleições presidenciais da Venezuela, defendendo que Nicolás Maduro foi derrotado e tem de abandonar o poder.
Portugal é um de 22 países subscritores, a par da União Europeia, de uma declaração hoje divulgada pedindo a "publicação imediata das atas originais" das eleições presidenciais na Venezuela e a verificação "imparcial" e "independente" dos resultados.
Inúmeros venezuelanos sonhavam com a vitória da oposição nas eleições de julho para regressarem ao seu país. Enquanto o Governo de Maduro não cair, os migrantes preferem continuar na Colômbia, nos Estados Unidos da América ou no Brasil, por exemplo.
O Presidente do Brasil disse hoje que a Venezuela tem "um Governo com viés autoritário" ao ser questionado sobre a situação política no país vizinho, durante uma entrevista à Rádio Gaúcha.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou, no Porto, que Portugal e outros países assinam hoje, na República Dominicana, uma declaração a pedir, mais uma vez, o fim da repressão e a libertação daqueles que foram "arbitrariamente detidos" na Venezuela.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou hoje apoiar novas eleições na Venezuela, após o sufrágio de 28 de julho, com o partido no poder a proclamar a reeleição de Nicolás Maduro e resultados contestados dentro e fora do país.
A líder opositora venezuelana, María Corina Machado, rejeitou hoje a proposta do Brasil para que sejam realizadas novas eleições como via para solucionar a crise política desencadeada pelas Presidenciais de julho, cujos resultados são contestados.
Paulo Rangel reuniu-se, na passada segunda-feira, com Edmundo González Urrutia, candidato que reclama vitória sobre Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, e com a líder da oposição, María Corina Machado.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos manifestou-se hoje preocupado com as detenções arbitrárias na Venezuela em protestos contra os resultados das eleições presidenciais e com “o clima de medo” vivido no país.
O Presidente Nicolás Maduro, disse hoje que o seu Governo não entregará a Venezuela ao imperialismo nem o poder político à oligarquia e ao fascismo, ao mesmo tempo que pediu mão dura das instituições contra os responsáveis pela violência pós-eleitoral.