A Comissão Europeia lamentou hoje que as eleições presidenciais na Venezuela tenham tido lugar, no domingo, sem que fosse acautelada a transparência e liberdade do ato eleitoral, e garantiu que continuará a seguir de perto os desenvolvimentos no país.
A Organização de Estados Americanos (OEA) condenou o Presidente da Venezuela por realizar eleições sem existir democracia no país e considerou as presidenciais de domingo "uma farsa".
O Presidente da República disse hoje que acompanha "com preocupação tudo o que se passa na Venezuela" e expressou solidariedade para com os portugueses que lá residem, mas escusou-se a comentar diretamente as eleições de domingo.
Os 14 países do Grupo de Lima chamaram hoje para consultas os seus embaixadores em Caracas e anunciaram que vão reduzir as relações diplomáticas e apresentar um protesto pelos resultados das eleições presidenciais de domingo na Venezuela.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje “lamentável” a forma como decorreram as eleições presidenciais de domingo na Venezuela, mas assegurou que o Governo português não tomará qualquer atitude que “prejudique” os portugueses e lusodescendentes ali residentes.
O chefe de Estado venezuelano, Nicolas Maduro, foi declarado vencedor das eleições presidenciais de domingo pela autoridade eleitoral, com perto de 70% dos votos, depois de contados quase todos os boletins.
O papa Francisco apelou hoje à Venezuela para que tenha "a sabedoria de encontrar o caminho da paz" e assegurou que reza por todos os presos que morreram no seguimento de um motim na prisão.
As mesas de voto na Venezuela abriram à hora prevista, seis da manhã, para eleger o próximo Presidente e também os conselhos legislativos das 23 entidades federais e dos 335 municípios.
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, Tibisay Lucena, informou hoje que o CNE proibiu o Presidente e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, de pagar bónus aos eleitores.
O Departamento do Tesouro dos EUA adicionou o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, na lista de funcionários do Governo venezuelano sancionados pelos Estados Unidos, por alegada corrupção.
A Venezuela condenou, hoje, a decisão dos Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de abandonar o acordo nuclear assinado entre o Irão e o Grupo G5+1 (EUA, Inglaterra, Rússia, França e China, mais Alemanha).
A Cruz Vermelha manifestou-se hoje preocupada com o estado de saúde dos venezuelanos que fogem para a Colômbia, para escapar da crise, devido aos elevados níveis de malnutrição, diarreia e aumento de casos de doenças transmissíveis que apresentam.
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela no exílio, Miguel Angel Martin, enviou hoje cartas ao comando militar e policial venezuelano pedindo a detenção do presidente Nicolas Maduro por alegado envolvimento num caso de corrupção.
As autoridades brasileiras iniciaram hoje uma operação, na cidade de Boa Vista, para transferir mais de 800 venezuelanos, que dormiam na rua, para centros de abrigo na capital estadual de Roraima.
O Governo brasileiro prepara-se para instalar novos abrigos para refugiados no estado de Roraima, antevendo uma possível nova onda de imigrantes venezuelanos que, desde 2017, chegam aos milhares na região do norte do Brasil.
O Ministério Público ordenou na quinta-feira a detenção de 11 altos digerentes do banco privado venezuelano Banesco, por alegadamente "encobrirem irregularidades que atentaram contra a moeda" na Venezuela.
Médicos e funcionários de um hospital em Puerto La Cruz, a 350 quilómetros a leste de Caracas, içaram na quarta-feira uma bandeira da Cruz Vermelha, para denunciar uma crise na saúde, noticiou a imprensa local.
O senador republicano norte-americano Marco Rúbio, um dos promotores das sanções contra a Venezuela, disse hoje que "chegou a hora" de os Estados Unidos acelerarem "a saída do poder" do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
A Venezuela registou o maior aumento de casos de malária no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que teme pelas consequências no país e também pela expansão da doença nos países limítrofes que recebem os refugiados venezuelanos.
Sete venezuelanos, entre os quais o politólogo luso-descendente Vasco da Costa, foram acusados, por um tribunal militar de Caracas, pelos delitos de rebelião e traição à pátria, avançaram fontes da defesa à agência Lusa.
A Democracia e os Direitos Humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela, onde as forças de segurança e os "coletivos" (motociclistas armados afetos ao regime) protagonizaram assassinatos, refere o relatório anual publicado hoje pelo Departamento de Estado dos EUA.
A degradação da liberdade de imprensa na Venezuela e a sua ausência em Cuba são os grandes motivos de preocupação nos países do continente americano para a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), reunida em Medellín.