O Governo português está a “acompanhar presencialmente” o caso de um luso-belga detido pelo grupo paramilitar russo Wagner na República Centro-Africana e acusado de “complot contra o regime” pelo Ministério Público daquele país, disse à Lusa fonte oficial.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que um dos principais comandantes do grupo de mercenários Wagner assuma o comando das "unidades voluntárias" que lutam na Ucrânia, revelou hoje o gabinete presidencial.
As tropas ucranianas avançaram na frente oriental de Donetsk, para onde regressaram cerca de 500 ex-mercenários do desmantelado Grupo Wagner, enquanto na região sudeste de Zaporijia o Exército Russo constrói novas fortificações em redor da cidade estratégica de Tokmak.
O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, falou por telefone com o seu homólogo russo, Yuri Ushakov, para descartar qualquer envolvimento de Washington na rebelião fracassada do líder do Grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, em junho.
Um novo grupo de mercenários russos do grupo Wagner chegou hoje à República Centro-Africana, dois dias antes do referendo de domingo, escreve a Comunidade de Oficiais para a Segurança Internacional (COSI) numa mensagem no Telegram.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está preocupada com a presença de mercenários do grupo russo Wagner na região, nomeadamente no Mali.
Várias centenas de "experientes" combatentes do grupo de mercenários russo Wagner chegaram à República Centro-Africana para "garantir a segurança" antes do referendo de 30 de julho, anunciou hoje um grupo ligado àquela formação paramilitar.
O líder do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, ordenou férias aos seus mercenários até ao início de agosto, após a fracassada rebelião em junho passado, disse um dos comandantes da companhia militar privada a um jornalista russo.
Os mercenários do Grupo Wagner que deveriam mudar-se para a Biolorrúsia após o fracasso da rebelião de 24 de junho ainda não compareceram na base disponibilizada pelas autoridades bielorrussas, declarou hoje o Ministério da Defesa de Minsk.
Um número indeterminado de mercenários do Grupo Wagner está a treinar na Bielorrússia, onde foram montadas três bases para eles, segundo o canal na plataforma Telegram "Zona Cinzenta", próximo da organização paramilitar dirigida pelo russo Yevgeny Prigozhin.
O primeiro-ministro advogou hoje que a rebelião do grupo paramilitar Wagner demonstra "menor coesão" na Rússia "do que aquilo que podia antecipar", mas insistiu que as atenções têm de estar viradas para a vitória da Ucrânia na guerra.
O vice-comandante do grupo conjunto de tropas russas na Ucrânia terá sido detido na Rússia, por associação à rebelião do grupo Wagner. Esta detenção pode significar divisão entre os principais conselheiros militares de Putin e os apoiantes do grupo Wagner.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, saiu "enfraquecido" da rebelião abortada do grupo de mercenários russo Wagner.
Em mais declarações, entretanto divulgadas pelas agências de notícias bielorussas e da Rússia, Lukashenko focou-se nas negociações com o líder da PMC Wagner no dia 24 de junho. Diz que o seu país não será local de recrutamento Wagner e confirma que Prigozhin está no país.
O porta-voz do Kremlin negou hoje saber onde se encontra o empresário Yevgeny Prigozhin, que de acordo com um grupo de monitorização bieolorrusso, terá chegado hoje de avião a um aeródromo em Minsk.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, “tem estado a semear ventos” e, por isso, irá “colher tempestades”, como as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar.
A rebelião promovida pelo grupo paramilitar Wagner revelou "fissuras reais" no poder político na Rússia, atingindo o Presidente do país, Vladimir Putin, declarou hoje o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken.
Dezenas de habitantes concentraram-se hoje à noite gritando "Wagner" em frente ao quartel-general militar de Rostov, cidade do sul da Rússia que foi esta madrugada capturada pelos mercenários de Yevgeny Prigozhin.
O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que hoje segue aos comandos de uma incursão em território russo, diz que a organização é apoiada pelos cidadãos russos na cidade de Rostov, tomada agora pelos mercenários.
No grupo de Telegram AP Wagner, que não é o oficial, mas sim um dos vários perfis associados a esta força paramilitar, foi publicada uma reação ao discurso do Presidente da Rússia: “Putin fez a escolha errada. Tanto pior para ele. Em breve, teremos um novo Presidente”.
Os serviços secretos russos abriram hoje uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.