“Terminou em 04 de janeiro de 2021 [hoje] o terceiro dia de rondas da fase de licitação para novos entrantes do leilão para a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 900 MHz e 1.800 MHz”, refere a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
No total, “tiveram lugar seis rondas” nas faixas que têm frequência reservada para novos entrantes.
A licitação pela faixa 1.800 MHz tinha como preço base definido (preço de reserva) pela Anacom os quatro milhões de euros, mas o mesmo subiu e foram licitados três lotes por 12,426 milhões de euros, o que totaliza 37,278 milhões de euros.
Na faixa 900 MHz, foi licitado um lote por 30 milhões de euros.
Assim, o encaixe total do terceiro dia de licitação para os novos entrantes no leilão de quinta geração (5G) foi de 67,278 milhões de euros.
O encaixe total do segundo dia de licitação para novos entrantes, em 23 de dezembro, tinha sido de 61,209 milhões de euros.
No primeiro dia do leilão, o montante foi de mais de 49 milhões de euros.
O montante final encaixado com o leilão depende dos lotes que forem atribuídos durante o processo e se são adquiridos pelo preço de reserva, sendo que a Anacom aponta para receitas de cerca de 237,9 milhões de euros.
De acordo com o regulamento do leilão, as rondas “decorrem nos dias úteis, entre as 9:00 e as 18:00″.
Sobre quem licitou, não existe informação oficial, embora a Másmóvil tenha anunciado que iria participar através da Nowo, mas até ao momento não fez comentários sobre o assunto.
Os novos entrantes podem beneficiar de ‘roaming’ nacional no acesso às redes dos operadores já instalados, independentemente da qualidade de espectro que adquiram, de acordo com as condições do leilão.
A Meo (Altice Portugal), NOS e Vodafone Portugal apresentaram candidatura, como também a Dense Air.
O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas “ilegais” e “discriminatórias”, o que incentiva ao desinvestimento.
As licenças do 5G serão atribuídas durante o primeiro trimestre do próximo ano, em plena presidência portuguesa da União Europeia.
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