Numa informação enviada à agência Lusa, a Claranet sublinha que desde a descoberta do ciberataque, na passada sexta-feira, “têm surgido diversas variantes, com algumas características e comportamentos modificados, o que tem tornado mais complexa a contenção do ‘surto’”.
Como recomendações, a Claranet aconselha os utilizadores a “não abrir anexos recebidos de forma inesperada sem confirmação (mesmo que de fontes aparentemente conhecidas), prestar atenção a comportamentos anómalos que sejam detetados nos equipamentos e desligar da rede e energia, remetendo para análise, todo e qualquer equipamento suspeito de infeção”.
Este ciberataque já afetou 150 países e 200 mil sistemas informáticos.
A Claranet reforça ainda que “a aplicação das correções de sistema apenas protegem contra a propagação por rede do malware, não impedindo a infeção pelo mesmo no caso de abertura/descarregamento de anexos/ficheiros maliciosos”.
A Europol já reconheceu que o ciberataque lançado na sexta-feira contra vários países e organizações foi de "um nível sem precedentes" e vai exigir “uma investigação internacional complexa para identificar os culpados".
O ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia mas também a banca.
Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, enquanto a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso ('malware') a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no correio eletrónico.
A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.
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