Em 2021, a Xiaomi anunciou que iria entrar na indústria automóvel, com a construção de uma fábrica de carros elétricos em Pequim, na China. As instalações, que segundo a Reuters dão para produzir até 300 mil carros por ano, fazem parte da Xiaomi Automobile, que tem como responsável Lei Jun, o CEO e fundador da marca.
Três anos volvidos, a marca prepara-se para apresentar o seu primeiro carro elétrico. O Speed Ultra 7 pretende levar a gigante chinês a tornar-se num dos maiores fabricantes do mundo, segundo o seu responsável. À Reuters, Lin afirmou que a tecnologia do "motor super elétrico" é capaz de proporcionar uma aceleração ainda mais rápida do que a da Tesla.
"Os carros da Xiaomi precisam de ser diferentes. O aspeto mais importante é a tecnologia. Assim, os nossos carros vão enfrenter uma expetativa muito diferente daquele que existiu quando lançamos os nossos smartphones", acrescentou Lei.
As vendas de veículos eléctricos na China aumentaram 18% entre janeiro e fevereiro, não muito longe do crescimento de 21% previsto para todo o ano de 2023. Este ano, o líder de mercado, a marca BYD, efetuou cortes profundos nos preços, de forma a atrair mais consumidores na China.
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