“Esperamos, ainda este ano, fazer o nosso primeiro implante de um chip num ser humano, em alguém que tenha alguma forma de tetraplegia”, disse Musk, quando foi questionado por uma criança e pelo seu pai no final de uma sessão de perguntas e respostas perante uma audiência de 3.600 pessoas no Dôme de Paris.

“Quero tranquilizar todos os que possam estar assustados com o Neuralink. Será um processo bastante lento”, advertiu.

A Neuralink, uma start-up criada por Elon Musk, recebeu a aprovação das autoridades de saúde dos Estados Unidos da América, no final de maio, para testar os seus implantes cerebrais em seres humanos.

Ao instalar chips no cérebro humano, o objetivo do bilionário é permitir que o cérebro e os computadores comuniquem diretamente.

O objetivo a médio prazo é o de ajudar pessoas paralisadas, com lesões na espinal medula ou que sofram de doenças neurológicas como a doença de Parkinson.

A longo prazo, o objetivo da empresa de Musk é o de criar uma “relação simbiótica” entre o ser humano e a inteligência artificial, que poderá esbater as fronteiras entre o pensamento humano e a tecnologia informática, segundo Musk.