"Este é um projeto, de facto, único, como vos disse. Um projeto inédito, um projeto de investimento que tem como principal objetivo o desenvolvimento das economias locais e também, obviamente, o aumento da competitividade", disse Alexandre Fonseca.
O responsável falava hoje, em Seia, no distrito da Guarda, na cerimónia institucional de arranque do projeto "Conectividade no Maciço Central", um grande investimento de infraestruturação de seis concelhos da Serra da Estrela (Seia, Gouveia, Manteigas, Oliveira do Hospital, Covilhã e Fundão), com fibra ótica de nova geração, promovido pela empresa de telecomunicações.
Segundo a Altice Portugal, o investimento de "vários milhões de euros" vai abranger mais de 50 freguesias e 150 mil pessoas.
Alexandre Fonseca disse na sua intervenção que com o investimento, mais de 75% da população da região da Serra da Estrela ficará com acesso a fibra ótica, o que considera "um marco histórico".
"Sabemos que muitas vezes estas regiões têm um défice do ponto de vista de dinamização da sua economia. Pois bem, nós acreditamos que com projetos como estes, trazendo a fibra ótica a estas regiões, o que estamos a fazer é a desenvolver a economia local", afirmou.
Disse que a empresa executa o projeto de "Conectividade no Maciço Central", que deve ficar concluído até agosto, porque "são estas as tecnologias que ajudam a captação de investimento".
"E quando captamos investimento criamos trabalho, criamos postos de emprego e, se criamos postos de trabalho, estamos a criar salários e salários é aquilo que ajuda a fixar as populações. E quando fixamos as populações criamos, obviamente, uma dinâmica completamente nova, combatemos a desertificação e, acima de tudo, reduzimos as assimetrias regionais. Este é, de facto, um projeto extremamente importante também por isto", justificou.
O presidente executivo da Altice Portugal disse ainda que, no seu entendimento, "este é provavelmente o maior investimento da década" realizado na região da Serra da Estrela.
Segundo os promotores, o projeto "pretende dotar pessoas, empresas, instituições e entidades, de infraestruturas onde nunca houve, permitindo o acesso destas populações a serviços de conectividade de excelência, algo que nunca tinha acontecido até aqui".
Acrescentam que "ao alcance destas populações passam a estar as chamadas autoestradas da informação que chegarão a escolas, hospitais, unidades hoteleiras, empresas ou residências particulares, num verdadeiro projeto de interesse público".
"Hoje, nestas freguesias, as populações só podem usufruir deste tipo de serviços através da Altice Portugal, único operador que investe localmente. Uma aposta da empresa que faz do investimento em zonas de baixa densidade populacional uma prioridade", foi também sublinhado.
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