Entrar numa cabine e esperar que ela a leve para onde quiser, numa viagem rodoviária tranquila e confortável durante a qual pode ter qualquer preocupação exceto a da condução.
No Salão Automóvel de Genebra a construtora alemã apresentou o Sedric ( SElf DRIving Car). Um veículo elétrico - as baterias têm uma autonomia de cerca de 400 km - e totalmente autónomo - toma as decisões acerca de tudo com que se encontra sozinho - que é, ainda, apenas um conceito técnico em desenvolvimento.
A construtora alemã chama-lhe o protótipo de todos os protótipos do futuro.
A utilização do sistema não podia ser mais simples. Com um botão abrem-se e fecham-se as portas, e uma vez lá dentro é só dizer ao Sedric para onde quer ir ou o que deseja que ele faça.
Pode pedir que o guie pela cidade, que se recarregue ou até que vá buscar as compras ao supermercado.
Por dentro, o tablier poderá causar alguma estranheza aos demais condutores. O minimalismo é evidente, no Sedric não há pedais ou volante, tendo estes objetos sido substituídos por três botões: Ir, Parar, Ligar Assistência.
Para que tudo isto funcione em harmonia com o que circunda o veículo, este protótipo da Volkswagen está equipado com um radar, câmaras e sensores LIDAR (Luz, imagem, deteção e medição via radar). Existem quatro sensores destes montados no telhado, que abrangem grande ângulos, em redor do tejadilho, e outro conjunto de sensores Lidar, de ângulo estreito, montados à altura do para-choque.
Projetado sobretudo, para as cidades, é certo que o Sedric não poderá fazer-se à estrada sem passar por uma série de testes rigorosos. Testes essas provas devem acontecer na cidade alemã de Wolfsburgo, onde a construtora tem uma unidade preparada para realizar estes ensaios.
O veículo ainda não está orçamentado, nem se sabe onde e quando será aplicada esta tecnologia pela primeira vez.
A construtora alemã tem um longo historial no que toca à pesquisa e desenvolvimento de tecnologia que possibilite a condução autónoma. “Andamos a trabalhar na condução autónoma há mais de 20 anos, conta lrich Eichhorn, chefe do grupo de investigação da Volkswagen.
Comentários