“Há notícias que são falsas que querem ser verdade
Há populistas por aí que vendem felicidade
Há um mau presidente que faz mal à humanidade
Há corruptos a mais espalhados pela sociedade
Há conflito social que espellha a realidade
Há racismo evidente de grande proximidade”
João Gil (um dos fundadores do Trovante e de grupos como Ala dos Namorados ou Cabeças no Ar) contou ao 'Público' que começou a escrever esta letra em 2019, num dia de manifestação de agentes da PSP e guardas da GNR, em Lisboa.
Terminou-a agora e, em declarações à publicação, conta que pretende que seja um "manifesto pela democracia e pelo que nela conquistámos" e um "abraço à polícia".
"No fundo, aquilo que eu acho, não só para a polícia mas para as forças militares e para todas as partes que compõem uma sociedade, é que é preciso que se cumpra o caderno de encargos que é a Constituição. É só isso que está em causa. Aliás, a minha letra acaba por ser um abraço à polícia, que entendi dar na altura, lembrando que a polícia tem de estar ao lado da Constituição e da democracia", disse o músico ao jornalista Nuno Pacheco.
O vídeo do tema, com uma sonoridade próxima de um rap, é da autoria de Vasco Pinhol. "Ele procurou que o vídeo nos desse uma imagem do mundo, não se circunscreveu a Portugal. E seguiu um modelo de imagem quase CNN, como num telejornal", explica o músico que aparece nas imagens "como um correspondente, num cantinho, como se estivesse a assegurar a linguagem gestual".
Veja aqui o vídeo
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