“Iniciámos oficialmente uma análise sobre o incidente e iremos considerar possíveis ações e consequências, de acordo com os nossos regulamentos, padrões de conduta e segundo a lei da Califórnia”, afirmou a academia em comunicado citado pela imprensa norte-americana.
O incidente aconteceu durante a cerimónia dos Óscares quando o humorista Chris Rock, que ia apresentar o Óscar de Melhor Documentário, iniciou a sua intervenção com um número de comédia, durante o qual comparou a mulher de Smith, a atriz Jada Pinkett-Smith – que não tem cabelo, por sofrer de uma doença autoimune -, à tenente O’Neil, “GI Jane”, do filme de Ridley Scott.
Will Smith levantou-se, subiu a palco deu uma bofetada em Chris Rock e regressou ao lugar, de onde continuou a gritar: “Mantém o nome da minha mulher fora da sua ‘fucking mouth'”.
Em palco, Chris Rock ainda tentou minimizar a situação, mas sem disfarçar o incómodo, dizendo que tinha sido um momento para “a história da televisão”.
Pouco depois, Will Smith regressou a palco para receber o Óscar de Melhor Ator, e durante o discurso, em lágrimas, pediu desculpa à Academia e aos nomeados, e tentou tentando justificar o seu comportamento, sem falar diretamente da agressão ao humorista.
“Richard Williams foi um corajoso defensor da sua família”, disse, numa referência ao pai das irmãs Williams, papel que desempenha e lhe deu o Óscar, no filme “King Richard”.
“Por vezes, é preciso aturar insultos, e é preciso continuar a sorrir e a dizer que está tudo bem”, acrescentou o ator.
No final da cerimónia, a Academia escreveu um breve comentário no Twitter dizendo que, genericamente, condenava atos de violência.
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